Um dos mais longevos músicos ainda na ativa, o baterista Carmine Appice não está nada animado com a atual situação da indústria.
Durante participação no Live from Nerdville, de Joe Bonamassa, o lendário músico traçou um panorama do mercado. E, conforme transcrito pelo Rock Celebrities, não se mostrou nada positivo.
“Está muito difícil hoje. Tudo o que posso dizer é para ficar de olho no dinheiro. Já fiz outras coisas na minha vida além de participar de bandas. Escrevi um livro de bateria que vendeu bem. Também mexo com imóveis. Tive bons contadores, pessoas e corporações cuidando de mim, então me organizei.”
Para o irmão mais velho de Vinny Appice, apenas artistas realmente gigantes ainda conseguem uma boa margem de lucro no show business.
“Tive sorte de tocar com todas essas bandas diferentes que ganharam dinheiro. Hoje é muito difícil, a menos que você esteja em uma atração grande como o Foo Fighters, que cai na estrada e ganha todo o dinheiro possível. Não existe mais o mercado fonográfico. O Spotify não paga quase nada e discos não vendem como antigamente.”
Sobre Carmine Appice
Nascido no Brooklyn, em Nova York, Carmine Appice se destacou como integrante do Vanilla Fudge, um dos precursores do hard rock. Junto do baixista Tim Bogert, saiu para formar o Cactus, outro grupo seminal de sua época. Ainda com o colega, se juntou a Jeff Beck no BBA.
Foi músico de apoio de nomes como Rod Stewart, Ozzy Osbourne e Michael Schenker. Também gravou com Paul Stanley, Pink Floyd e Marty Friedman, entre outros.
No auge do hard rock oitentista, fundou o King Kobra, que se reuniu na década passada e segue na ativa. Também participou do Blue Murder, power trio com John Sykes e Tony Franklin.
Também foi um dos primeiros bateristas a publicar livros metodológicos, com The Realistic Rock Drum Method, de 1972.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.