O Queen lança dia 18 de novembro uma reedição do álbum “The Miracle”, de 1989, que inclui até faixas inéditas. Entrando no clima de resgate da época, a Classic Rock resgatou uma entrevista da Sounds Magazine com Brian May.
Nela, o guitarrista explicou a ideia de, a partir de então, todos os músicos assinarem as composições em conjunto.
“Foi uma decisão que deveríamos ter tomado quinze anos atrás. Decidimos que escreveríamos como Queen, creditaríamos tudo a nós quatro, para que ninguém deixasse uma música de lado durante o processo. Também ajuda quando escolhemos singles, porque é difícil ser imparcial sobre uma música que é puramente de sua autoria.”
Em outro momento, Brian May, citado como o melhor amigo de Tony Iommi, fez questão de deixar claro o amor pelo estilo criado por seu colega de instrumento.
“Eu amo heavy metal e não o menosprezo. Mas não somos um grupo do estilo. Eu amo AC/DC, o que eles fazem é muito puro. Mas não somos assim, então não podemos fingir que somos.”
Queen e “The Miracle”
Lançado em 22 de maio de 1989, “The Miracle” foi o primeiro trabalho de inéditas do Queen após Freddie Mercury ter revelado aos seus colegas que era soropositivo. Até três semanas antes do lançamento, o disco se chamaria “The Invisible Men”.
O álbum chegou ao número 1 nas paradas do Reino Unido, Áustria, Alemanha, Holanda e Suíça. Ganhou 6 premiações de platina e 5 de ouro, tendo vendido mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo.
A reedição do álbum, que chega em novembro, terá o trabalho original e, na versão collector’s edition, um total de 8 discos cobrindo todo o ano e meio das sessões. Seis faixas são inéditas, incluindo o single “Face it Alone”, disponibilizado nos últimos dias.
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