O guitarrista Keith Scott é o fiel escudeiro de Bryan Adams desde 1976. Sendo assim, acompanhou a escalada do astro canadense rumo ao sucesso de forma privilegiada.
Em entrevista ao The Mitch Lafon & Jeremy White Show (transcrita pelo Ultimate Guitar), o músico elaborou seus conceitos sobre o que fez o colega se tornar gigante.
Curiosamente, houve resistência da gravadora em promover a carreira do artista, já reconhecido como compositor. As coisas só mudaram de vez em 1984, com o multiplatinado álbum “Reckless”, que vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o planeta.
“Ele já tinha um estilo consolidado. Estava escrevendo para bandas como Kiss e Blue Öyster Cult. Naquela época a MTV tinha acabado de tomar conta. Talvez levasse 3 ou 4 discos para um artista decolar. A gravadora meio que construía sua reputação se você tivesse sorte o suficiente para continuar escrevendo hits.
Em 1983 conseguimos abrir para o Journey, que estava no auge de sua carreira, tocando em grandes arenas dos Estados Unidos. Isso nos deu grande exposição. Quando ‘Reckless’ saiu, Bryan e Jim (Vallance, produtor e compositor parceiro de longa data de Adams) foram espertos o suficiente para entender que tipo de material era necessário para chegar ao próximo nível.”
Scott ainda citou a ética de trabalho sólida como outra razão por trás do enorme sucesso obtido ao lembrar como seu colega trabalhava mesmo durante pequenos intervalos entre as datas da turnê.
“Bryan pegava o primeiro voo que pudesse de volta para Vancouver, escrevia algumas músicas com Jim para ele ou quem quer que fosse e voltava para a turnê. Ele entendeu o que era preciso para manter toda a máquina funcionando. Então eu acho que foi uma combinação de vários elementos juntos, daí o rápido aumento da popularidade.”
Bryan Adams e “So Happy it Hurts”
No último dia 11 de março Bryan Adams lançou seu álbum mais recente. “So Happy it Hurts” é o 15º trabalho de inéditas do músico. O disco chegou ao top 10 em seis paradas europeias e na australiana, onde alcançou o 3º lugar – mesma posição do Reino Unido.
A produção ficou a cargo do próprio astro, em parceria com o lendário Mutt Lange, que retornou no projeto após sete anos afastado da indústria.
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