No começo da carreira, o Rush foi tratado como uma versão canadense do Led Zeppelin. A seguir, os contornos sonoros progressivos criaram associações com as bandas da cena em questão. Nos anos 1980, ao agregar toques de new wave, foi a vez de o grupo passar a ser considerado uma versão mais pesada do The Police.
No fim das contas, foi justamente essa gama de diferentes influências que fez o trio se tornar algo tão único e próprio. Porém, como Geddy Lee revelou à Rolling Stone em 2020, havia uma banda acima das outras enquanto referência: o Cream.
“O Cream era, de longe, minha banda favorita quando passei a ter idade suficiente para apreciar rock. Influenciaram bastante o início do Rush e a mim como baixista. Tocávamos nossa própria versão de ‘Spoonful’ nos cafés e bailes do ensino médio.
Tive a sorte de poder vê-los em 1969, quando tocaram em Toronto, no Massey Hall. Tenho lembranças vívidas disso. Foi um momento alucinante. Fui sozinho, porque não consegui encontrar ninguém que tivesse dinheiro suficiente ou desejo de ver o show. Nunca vou esquecer. Continuei fã ao longo dos anos e através dos trabalhos solo de todos eles.”
O vocalista e baixista ainda exaltou como sua banda se baseou no formato com três componentes por toda a carreira.
“Modelamos nossa identidade a partir de trios como Cream, Jimi Hendrix Experience e Blue Cheer. O baixista tem um papel maior nesse formato, principalmente quando o guitarrista está solando. Você tem que fornecer ruído suficiente atrás dele para evitar que soe vazio. Portanto, é uma licença para ser um pouco desagradável, o que sempre apreciei.”
O fim do Rush
O Rush encerrou atividades em 2015, após excursionar celebrando quatro décadas do seu álbum de estreia. Cinco anos mais tarde o baterista Neil Peart morreu em decorrência de um câncer no cérebro.
No total, a banda vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o planeta.
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valeu!!!!
Budgie. Muito parecido com inicio do Rush.