Apesar de já ter até ido em cana com o filho por ter exagerado na manguaça, o guitarrista Alex Lifeson sempre manteve uma postura sóbria e profissional quando se tratava do Rush.
Durante participação no podcast House of Strombo, transcrita pelo Ultimate Classic Rock, o músico admitiu ter apenas realizado um ensaio sob efeito de um baseado. E o resultado não o encorajou a transformar a situação em hábito.
“Sempre fomos muito disciplinados neste aspecto. Nunca bebemos sequer uma cerveja no intervalo para um solo de bateria. Porém, houve esse dia em que fumei um baseado. Ficamos os primeiros 20 minutos fazendo uma jam meio surf music meio psicodélica e tudo correu bem.
Mas aí decidimos passar o repertório do show. Foi um desastre, minhas mãos não se comunicavam com o cérebro. Geddy (Lee, baixista e vocalista) não entendia o que estava acontecendo comigo. Mal podia esperar para terminar. Aprendi uma lição importante aquele dia.”
Também presente no bate-papo, Geddy Lee admitiu que a banda viveu períodos em que os músicos usavam muitas drogas após os shows. Especialmente em meio a agendas agitadas.
“Houve momentos em que estávamos fazendo muitos shows seguidos. As drogas estavam presentes, mas de uma forma ou de outra, conseguimos manter as coisas acontecendo. Valorizamos nosso trabalho e a qualidade dos shows. Nunca deixamos isso interferir.”
Rush e Alex Lifeson atualmente
Recentemente, o Rush lançou a edição de 40 anos do álbum “Moving Pictures”, o mais bem-sucedido de sua carreira. Alex Lifeson também disponibilizou o primeiro trabalho de seu novo projeto, o Envy of None. A sonoridade do projeto é totalmente oposta ao estilo que o consagrou.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.