Desde os tempos da Runaways, a carreira de Joan Jett foi marcada pela luta para desconstruir conceitos machistas dentro do rock. Portanto, uma parcela de seus fãs estranhou quando ela aceitou abrir a The Stadium Tour, que reunirá Def Leppard, Mötley Crüe e Poison.
Em entrevista à sessão Last Word, da revista Rolling Stone, a cantora e guitarrista foi questionada sobre como se sentia com o fato de algumas bandas do cast terem sido acusadas de machismo por algumas atitudes do passado, como Mötley Crüe e Poison.
“É algo muito comum em todo o rock and roll. Olha, tudo o que posso fazer como mulher que sou é ir lá e mostrar uma visão alternativa, fazer a coisa do meu jeito. Se tivesse que eliminar todas as bandas que as pessoas consideram problemáticas, quero dizer, não sobrariam muitas. E acho que todo mundo está um pouco… Relaxe, é música.”
Jett também foi questionada se considera o rock menos machista agora do que era nos anos 1980.
“As bandas que eu ouvia não eram necessariamente misóginas, mas estou falando de caras como Fugazi. Eu diria que provavelmente não é tão misógino agora, justamente por conta da abertura para serem criticados sobre isso. Porém, não significa que tenham mudado como pessoas, então talvez isso seja perigoso. Mas acho que as coisas estão mudando.”
Sobre a The Stadium Tour
Após uma série de adiamentos por conta da pandemia, a The Stadium Tour terá início em junho. Em janeiro de 2020, a excursão já havia faturado 130 milhões de dólares só com as vendas antecipadas de ingressos.
Tanto Nikki Sixx, baixista do Mötley Crüe, quanto Phil Collen, guitarrista do Def Leppard, adiantaram em entrevistas que a turnê virá à América do Sul.
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Em termos de qualidade, atitude e letras…prefiro Joan!!!! Motley e poison…já combinam, Posers e o som já não é mais o mesmo!!!! valeu!!!!
Pra que problematizar tudo? Como a Joan disse, e só música, essa sociedade atual e muito fresca.