Como o clássico “Alive!”, do Kiss, mudou a vida de Joey Jordison

Em artigo para a revista Revolver, saudoso ex-integrante do Slipknot relembrou impacto causado pela música e pelo visual da banda de hard rock

Quarto lançamento oficial do Kiss, o álbum “Alive!” é frequentemente citado como um daqueles discos que mudou a vida de quem o escutou. Para Joey Jordison, a lembrança se tornou ainda mais especial pelo fato de o lançamento ter ocorrido no mesmo ano de seu nascimento, em 1975.

Em artigo resgatado pela revista Revolver, onde falou sobre os 10 álbuns de sua vida, o saudoso multi-instrumentista consagrado com o Slipknot contou como os quatro mascarados e seu primeiro registro ao vivo lhe influenciaram.

“Eu vi o Kiss no The Dick Clark Show em 1980 ou algo assim. Alive! me surpreendeu. A capa diz tudo que você precisa saber – só faz você querer ouvir o disco inteiro. E esses caras pareciam demônios. Quando você é uma criança e está assistindo na TV, não se dá conta de que são apenas caras maquiados. Então, sim, foi inspirador naquela época. Eles foram uma grande influência para mim. E esse disco saiu em 1975, então eu sempre pensava: ‘isso é incrível, um dos meus discos favoritos de todos os tempos foi lançado no ano em que nasci’.”

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Kiss e o clássico “Alive!”

Lançado no dia 10 de setembro de 1975, “Alive!” foi gravado durante quatro shows da turnê do disco “Dressed to Kill” e totalmente retocado em estúdio, o que gerou controvérsias juntos aos fãs e detratores. Porém, a performance reproduz fielmente o que a banda fazia nos palcos, como bootlegs da época comprovam.

O título é uma homenagem a “Slade Alive!”, do grupo britânico que foi uma das grandes influências do quarteto. Vendeu mais de 2 milhões de cópias apenas à época do lançamento nos Estados Unidos, salvando a carreira da banda e também da gravadora, Casablanca Records, que apostou as últimas economias no lançamento. Permaneceu na parada nacional por 110 semanas, de longe a performance mais bem-sucedida da carreira do Kiss.

Sobre Joey Jordison

Nascido em Des Moines, Iowa, Nathan Jonas Jordison se aventurou pela música desde muito cedo, influenciado pelos pais. Começou na banda Modifidious, que lançou duas demos e conseguiu certa repercussão local.

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Na metade dos anos 1990, após breves passagens por outros grupos, se juntou ao Slipknot, se tornando um dos principais compositores. Ficou até 2013, se estabelecendo como um dos maiores bateristas de sua geração. Paralelamente, tocou guitarra no Murderdolls, banda de horror punk em parceria com o vocalista Wednesday 13. Foram dois álbuns lançados, em 2002 e 2010.

Após sair do Slipknot, fundou o Scar the Martyr. A banda durou até 2016, com parte dos músicos seguindo juntos no Vimic. Outro projeto recente foi o Sinsaenum, em parceria com o baixista Frédéric Leclercq, então no Dragonforce, atualmente no Kreator.

Em 2016, Joey revelou ter sofrido com mielite transversa, doença neurológica que inflama a medula espinhal. Ele chegou a perder a sensibilidade das pernas, mas se recuperou após tratamento médico e fisioterápico. Morreu em 26 de julho de 2021. A causa não foi confirmada oficialmente. As poucas pessoas que tiveram acesso ao motivo preferem não se manifestar.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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