Durante aparição no programa “Faustão na Band”, no último dia 7 de abril, Roberto Frejat se manifestou sobre a função da música como transformadora da sociedade. E opinou sobre o papel enfraquecido do rock neste contexto, tendo cedido lugar a outro estilo.
“Olha, eu acho que o repertório que a gente fez durante os anos 80 e 90 é muito forte. Acho que ele vai permanecer, mas eu não sinto o rock tão forte nos meios de comunicação. Tem gente fazendo trabalho bom, mas eu acho que o rock sempre representou um pouco de rebeldia, de inquietude. E eu acho que hoje o hip hop tomou o lugar do rock nesse sentido, como uma música de inquietação, que a juventude manifesta essa rebeldia nela.”
Porém, Frejat entende que o ciclo ocorrido com um gênero fatalmente também acabará vitimando o outro.
“O que aconteceu com o rock em algum momento vai acontecer com o hip hop: venderam picolé com o rock, carro com o rock… isso foi diluindo a rebeldia que o rock representava para as pessoas.”
O ex-líder do Barão Vermelho repassou sua história no quadro “Na Pista do Sucesso”, tocando músicas da antiga banda e do trabalho solo.
Barão Vermelho e envolvimento social
O envolvimento social do Barão não ficou apenas restrito às letras questionadoras de Cazuza. No início dos anos 1990, o grupo chegou a se engajar na campanha de vacinação contra o sarampo. À época, o Brasil vivia surtos endêmicos da doença.
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