Conhecido por seus solos dinâmicos e altamente melódicos, David Gilmour foi perguntado pela Rolling Stone sobre como abordou a situação em “Hey Hey Rise Up”, nova música do Pink Floyd. O músico revelou não ter fugido de sua fórmula habitual, descrita na sequência.
“O que faço muito é improvisar e depois consertar. Se eu cometer erros, o que acontece muito, me concentro e procuro criar uma nova parte que se encaixe no espaço. Normalmente, a melhor parte é o material que vem direto da sua cabeça.
Os acordes que eu estava usando para os solos saíram da música que Andriy está cantando, então o que estou tocando é inspirado nisso. Então você poderia dizer que há uma influência bastante direta e improvisada da Ucrânia e do que estou pensando. Mas quando estou tocando, não penso em nada específico. Deixo a mente me guiar.”
Nem sempre a metodologia espontânea é adotada por Gilmour. Anos atrás, ele revelou à Guitar World que o solo de “Comfortably Numb” surgiu após um procedimento bastante metódico.
“Toquei uns cinco ou seis solos. A partir daí, apenas segui o meu procedimento habitual, que é ouvir cada um dos solos e fazer um gráfico, mostrando quais trechos são melhores em cada. Seguindo o gráfico, crio um grande solo composto por frases de cada trecho selecionado até que tudo flua de forma conjunta. Foi assim que fizemos em ‘Comfortably Numb’.”
Pink Floyd e “Hey Hey Rise Up”
Lançada no último dia 8 de abril, “Hey Hey Rise Up” é o primeiro material inédito do Pink Floyd em 28 anos – considerando que as faixas de “The Endless River” foram compostas e trabalhadas durante as sessões de “The Division Bell”.
A música conta com participação do cantor Andriy Khlyvnyuk, da banda ucraniana Boombox – que abandonou temporariamente a carreira artística para defender seu país. Ela terá sua renda destinada ao Fundo Humanitário da Ucrânia, que presta auxílio devido aos ataques russos.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.
Muitas pessoas gostam de solos na velocidade da luz, eu prefiro solos que tenham cadência, foco e acima de tudo carisma…David é um dos meus preferidos nesse quesito!!! Valeu!!!! fui
Gilmour, também trabalha na reconstrução de melodias , de diversos gêneros musicais.
Parabéns pela matéria, ” meu xará “