Tobias Forge foi convidado a refletir sobre a importância do Blue Öyster Cult para o Ghost em entrevista ao El Paso Inc. Quando “Opus Eponymous”, álbum de estreia do grupo, foi lançado em 2010, muitas foram as comparações.
Apesar disso, o frontman não enxerga a influência de forma tão grande quanto os críticos.
“Acho que a coisa do Blue Öyster Cult foi um pouco exagerada porque as pessoas, no início da nossa carreira, eram céticas. Pensaram que nós apenas copiamos tudo deles porque fizemos uma espécie de rock dos anos 70 com vocais afinados nele. Isso não é um desdém de forma alguma ao BÖC. Sou fã, mas eles nunca significaram tanto quanto as pessoas pensam.”
Foi aí que Forge revelou uma influência relativamente inusitada para o som da banda.
“Eu amo muito aquele rock de divórcio dos anos 70 – rock de homens grandes e adultos em oposição ao punk rock. Em geral, bandas como Boston, Foreigner ou Genesis estão provavelmente no topo da lista AOR para mim.”
Ghost, Tobias Forge e o rock de divórcio
Rock de divórcio? Sim, essa é a definição do atual Papa Emeritus IV para o que se convencionou chamar de Adult-oriented rock.
“Eles sempre cantam sobre divórcio. Se você ouvir Boston, Journey, Kansas, Toto – são sempre homens adultos que se divorciam. É sempre ‘Oh Diane! Passamos alguns anos juntos…’ sabe? É por isso que eu chamo de rock voltado para adultos. É um bom hi-fi, bem produzido, com vocais muito bons. Eu amo essas coisas, o Ghost sempre foi inspirado por isso, combinado com rock extremo mais jovem, como o punk e aquele metal que tem um pouco mais de um toque adolescente.”
Atualmente, o Ghost excursiona pelos Estados Unidos com o Volbeat. “Impera”, novo álbum, sai no próximo dia 11 de março. É o quinto trabalho de inéditas da banda.
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