As melhores músicas de 2021 para Gene Simmons, Joe Elliott, Courtney Love e outros astros

Lista de recomendações passa por Foo Fighters, Wolf Alice, Maneskin, NOFX, Lana Del Rey e muito mais

A Sky News foi atrás de uma série de artistas e pediu que eles escolhessem as melhores músicas lançadas em 2021.

A lista completa pode ser lida (em inglês) clicando aqui. Vamos dar ênfase aos músicos que se encaixam na proposta do nosso segmento.

As melhores músicas de 2021 segundo vários rockstars

Gene Simmons (Kiss)

“‘Leave the Door Open’ do Silk Sonic. Ou qualquer outra daquele magnífico álbum, o melhor do ano. Ele me leva de volta à época em que a soul music comandava. Quando melodia, acordes jazzísticos, harmonias, musicalidade e puro talento existiam. Ou ‘Holding Poison’ do Foo Fighters. Um rock sólido que conecta ‘You Really Got Me’, do The Kinks aos tempos modernos e joviais. Viva o Foo Fighters.”

Joe Elliott (Def Leppard)

“Difícil escolher uma, então vou de duas que possuem um ponto em comum: Dave Grohl. A primeira é ‘Waiting on a War’, do Foo Fighters. É a minha preferida de toda a carreira da banda.

A outra é ‘Easy Sleazy’, onde ele toca todos os instrumentos e Mick Jagger canta, além de fazer a guitarra-base. Soa como New York Dolls, que soava como Rolling Stones, então há uma simetria. Jagger tem 78 anos e soa como metade disso. Dá esperanças de que alguém como eu possa seguir mais um pouco.”

Noodles (The Offspring)

“Muita música boa foi feita durante a pandemia. Duas de nossas bandas favoritas, The Descendents e The Bronx, lançaram ótimos discos este ano, assim como nossos amigos do NOFX e Jim Lindberg, que fez um trabalho predominantemente acústico que foi uma grata surpresa. Confiram as faixas ‘Blood On Your Hands’ e ‘On Fire’. Vai dar vontade de ouvir todo o resto, é muito bom.”

Courtney Love (Hole)

“Um empate entre ‘Delicious Things’ e ‘Lipstick on the Glass’ do Wolf Alice com ‘Jackie’ de Yves Tumor. Os primeiros são totalmente originais e corporificados. Ellie Rowsell é uma vocalista icônica. Já faz um tempo que fico intrigada com eles, mas agora os adoro. Estas músicas são quase uma ópera rock dois em um, você precisa ouvir em sequência.

Estou definindo a ordem do meu novo disco e é encorajador ver nomes atuais aderindo a esse tipo de ação, ao invés de todas essas demandas ridículas e falsas do streaming. Quanto ao Yves Tumor, ele tem de tudo. O que há para não gostar? Um gênio do crlho.”

“Se der para colocar mais uma é a trilha sonora de ‘Cyrano’, do The National. Imagino uma criança que vai ver seu primeiro musical e será esse impecável, com uma trilha totalmente revolucionária do incrível The National, uma das minhas bandas favoritas de sempre. Uma virada de jogo absoluta!

Se eu conseguir outra (e DEVERIA!), é ‘Black Bathing Suit’ da LDR (Lana Del Rey). Eu disse a ela: ‘Você está sendo prolífica demais!’ Mas então eu escutei, liguei de volta e disse: ‘Ignore-me. Você está na onda mais quente da história. Dane-se e pronto’. Se rolar outra, é um gênero, o Drill feminino britânico.”

Justin Hawkins (The Darkness)

“Eu realmente amo o novo álbum do Wolf Alice, ‘Blue Weekend’. Sei que certamente não sou o único que pensa que esses caras fizeram um disco incrível, mas eu só tenho que lhes parabenizar do outro lado da fronteira (aqui na terra do hard rock). Não sabia como iriam superar o anterior, mas é realmente muito bom. Adoro bandas experimentais / shoegaze dos anos 1990, cantores folk ingleses clássicos e também música punk. Este play é uma espécie de mistura que no papel parece impossível, mas simplesmente funciona.

Tenho escutado desde o lançamento todas as vezes que estou na academia e para preencher o vazio do quarto do hotel durante a turnê. Ouço algo diferente na produção a cada vez. Pode ser totalmente minimalista às vezes e então expandir até lembrar Phil Spector na insanidade do espaço sideral. Simplesmente amo esses caras por não seguirem essa tendência ‘abertamente autêntica’ que atualmente se infiltrou em quase todos os gêneros e fazerem suas próprias coisas.

“Difícil escolher uma faixa, mas ‘Delicious Things’ simplesmente faz isso por mim. Aquele vibrato folk na voz me pega todas as vezes que ouço.”

Dan Hawkins (The Darkness)

“Tudo precisa ser ridicularizado eventualmente – a reverência leva à estagnação – e estou satisfeito que o nu metal finalmente tenha se encontrado na mira do Eskimo Callboy. Minha faixa favorita de 2021 é ‘Pump It’. Vídeo incrível e, a longo prazo, uma fusão inspiradora do que é a própria destilação do nu metal.”

Rufus Tiger Taylor (The Darkness)

“Minha música favorita lançada em 2021 é uma trapaça: ‘Let It Be’ dos Beatles (mix de 2021). Eles não deram chance a ninguém, com razão! Fora isso, é provavelmente o novo projeto do meu ‘irmão mais velho’ americano Taylor Hawkins, NHC, com ‘Devil That You Know’ ou ‘Lazy Eyes’. Escolhi porque é interessante e sem remorso, você pode notar que eles se divertiram escrevendo as músicas.”

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Clem Burke (Blondie)

“Eu realmente gostei do cover de ‘Beggin’, do Four Seasons, feito pelo Maneskin. Na verdade, eu gostei de todo o álbum ‘Teatro d’ira: Vol. I’. Eles são jovens e sexies, parecem estar pegando emprestado o melhor do glam dos anos 1970, disco e música alternativa com muito estilo e musicalidade. A melhor coisa que saiu do Eurovision Song Contest desde o Abba. Também gostei da nova banda de Dublin, Inhaler, e de sua faixa ‘Cheer Up Baby’, com suas óbvias influências do U2.”

Ellie Rowsell (Wolf Alice)

“‘Posing In Bondage’, Japanese Breakfast. Esta canção é um sonho. Sinto-me personagem principal de um filme quando a escuto, me vejo dançando em câmera lenta ou caminho pelas ruas à noite. Não se encaixa em nenhum estilo específico, deixa a gente se perguntando o que é. A primeira vez que ouvi coloquei para rodar várias vezes seguidas. E ainda acontece com frequência, algo raro para mim.”

Simon Le Bon (Duran Duran)

“Para mim, Wet Leg é o artista do ano. É um duo feminino da Ilha de Wight. A música ‘Chaise Longue’ é genial, amei.”

Jerry Horton (Papa Roach)

“Se for para escolher só uma, é ‘DiE4u’, do Bring Me The Horizon. Justaposição brilhante e um solo de guitarra matador.”

Indicações fora de 2021

Alguns músicos responderam com músicas anteriores a 2021, mas suas respostas foram incluídas pelo fator curiosidade.

Debbie Harry e Chris Stein (Blondie)

“Confiram The Bobby Lees, banda de rock americana fundado em Woodstock, Nova York, no ano de 2018. O futuro é o proto slash punk minimalista.”

Alan Clark (Dire Straits)

“‘Winter Song’, de Sam Fender. Ele é um talento intrigante. Adoro que cante com seu sotaque Geordie. E essa música foi escrita por outro Geordie: Alan Hull de Lindisfarne, com quem tive o prazer de tocar algumas semanas antes de entrar para o Dire Straits em 1980.”

A versão é de 2020.

Nikki Sixx (Mötley Crüe)

Nikki Six disse não ter uma música favorita em 2021, mas indicou uma canção de 1968.

“‘Everyday People’, de Sly and the Family Stone. Eu amo por causa da musicalidade, letra e atenção ao gancho. Sem Pro Tools. Sem ajuste automático. Apenas uma banda de verdade gravando uma música incrível ao vivo em um estúdio de gravação.”

Tommy Lee (Mötley Crüe)

“‘Weak’, do AJR. Incrivelmente difícil escolher apenas UMA música – houve tantas que me infectaram com seu lindo veneno.”

Esta faixa foi lançada em 2017.

Bev Bevan (Electric Light Orchestra, The Quill, Black Sabbath)

Uma playlist com:

  • “Natural Blues – Reprise”, versão de Moby, Gregory Porter e Amethyst Stone;
  • “Just One Kiss” por Imelda May, Noel Gallagher e Ronnie Wood;
  • “Rock Me Baby”, por Tito Jackson, George Benson, Claudette King e Michael Lee (“Do álbum solo ‘Under Your Spell’. O Jackson 5 visitou os camarins do show do ELO no Anaheim Stadium em Los Angeles, 1978”);
  • “Just a Man”, de Chris Norman;
  • Raise the Roof” por Robert Plant e Alison Krauss.
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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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