A turnê “The Last Domino?”, que marca a despedida do Genesis, conta com uma produção milionária, como de costume quando se trata de uma banda desta magnitude. Porém, nem tudo registra altas cifras – vide a guitarra que Mike Rutherford tem usado nos shows.
Em entrevista à revista Guitarist, o músico revelou que um dos instrumentos usados na tour é da Squier, submarca da Fender – mais especificamente, modelos Bullet Stratocaster, com fabricação na Indonésia e especificações bem comuns.
“Tenho a minha Strat principal, mas eis uma coisa engraçada: ano passado fui para a Cidade do Cabo passar duas semanas e acabei ficando preso por lá durante dois meses por conta da pandemia. Não havia voos para voltar. Pouco antes do bloqueio, lembrei que não havia levado uma guitarra. Então, fui a uma loja de música lá e comprei duas Squier Bullet Strats. Você sabe, feitas na Indonésia, especificações padrão… e uma delas eu adorei.”
Cada uma custou algo próximo de 100 libras, o equivalente a R$ 750 – valores bem em conta para um rockstar. A que Mike Rutherford levou para a estrada é usada nas músicas “Mama” e “No Son of Mine”. E o resultado o agradou bastante.
“Simplesmente a amo. Tem vida própria. É um pouco mais leve do que o convencional e tem um braço um pouco menor, o que ajuda meus dedos envelhecidos.”
A turnê atual (e possivelmente de despedida) do Genesis
Recentemente, o Genesis precisou interromper a excursão britânica, após um caso de Covid-19 ter sido detectado dentro da banda. O infectado não teve seu nome revelado.
A banda cumprirá os shows adiados, além de realizar um giro pela América do Norte. Depois, de acordo com recentes declarações de Phil Collins, as atividades devem ser encerradas de vez.
Em participação no programa BBC Breakfast, Phil também confirmou que seus problemas de saúde o impedem de tocar bateria nos shows. O músico sofreu uma lesão em 2007, deslocando uma vértebra no pescoço, o que levou a danos em seus nervos das mãos. A função ficou a cargo de seu filho, Nic Collins.
“Estou um pouco debilitado fisicamente, o que é muito frustrante, porque eu adoraria estar lá tocando com meu filho. Eu adoraria, mas eu mal posso segurar uma baqueta com esta mão, então existem algumas coisas físicas no meio do caminho.”