Seja por familiares ou por colegas músicos, a causa da morte do multi-instrumentista Joey Jordison não foi revelada até hoje. Conhecido principalmente pelo trabalho como baterista do Slipknot, o artista faleceu no último dia 26 de julho, aos 46 anos de idade.
Atual baixista do Kreator, Frédéric Leclercq foi perguntado pelo Impact Metal Channel sobre a situação. Conforme transcrito pelo Blabbermouth, o músico explicou que não irá comentar a respeito disso.
Ele disse:
“Não cabe a mim dizer. É claro que sei, apenas estou dizendo que não estou em posição de revelar. A família pediu privacidade e devo respeitar. Foi muito triste. Ainda estou lidando com a ideia de que ele se foi.”
Os dois trabalharam juntos no Sinsaenum, projeto de blackened death metal que lançou os álbuns “Echoes of the Tortured” (2016) e “Repulsion for Humanity” (2018). Dias após o ocorrido, a banda emitiu nota oficial onde também não comentava a causa, mas assim como na declaração de Leclercq, falava muito nas entrelinhas.
“Joey tinha seus demônios e nada machuca mais do que saber que fizemos tudo que estava ao nosso alcance e, ainda assim, não conseguimos ajudá-lo. Ele nunca se achou melhor que ninguém e colocava os outros acima de suas necessidades.”
O legado de Joey Jordison
Ainda durante a entrevista, Frédéric Leclercq também analisou o legado de seu amigo. Além disso, ele deixou uma informação intrigante.
“Joey era incrível, não apenas como baterista. Escreveu canções sensacionais. Sou um privilegiado por termos tocado juntos. Seus últimos shows foram conosco.
Curiosamente, a última música que tocou em um palco se chamava ‘My Swan Song’ (‘Meu Canto do Cisne’, expressão popular metafórica relacionada à ideia de um cisne cantar quando pressente a chegada da morte). É estranho pensar nisso, mas ele a adorava, sentia uma conexão com ela.”
Eu arrisco dizer que foi um suicídio, infelizmente. Se fosse uma causa natural ou acidental, eles não hisitariam em revelar.