O Claustrofobia, em parceria com a Canil Records, disponibilizou três de seus álbuns nas principais plataformas de streaming. São eles: o debut ‘Claustrofobia’ (2000), o segundo ‘Thrasher’ (2001) e o quarto, ‘I See Red’ (2004). Desta forma, agora é possível ouvir a discografia completa em formato digital.
A discografia completa do Claustrofobia pode ser encontrada clicando aqui.
‘Claustrofobia’, ‘Thrasher’ e ‘I See Red’, como conta a banda em material de divulgação, são discos de repercussão mundial na música pesada. As mídias físicas desses trabalhos estão esgotadas.
“Muita gente sentia falta de tê-los disponíveis para ouvir, principalmente os fãs que nos acompanham desde a década de 1990 e estão agora se acostumando com o formato digital”, conta o guitarrista Marcus D’Angelo, fundador do Claustrofobia ao lado do irmão, o baterista Caio D’Angelo.
O relançamento, acredita o Claustrofobia, acontece em um momento pontual. “Finalmente pudemos voltar às atenções a questões como esta, depois de anos de intensas turnês nos Estados Unidos, Brasil, incluindo o show no Rock in Rio de 2019. Este foi um período em que a Claustrofobia chamou novamente a atenção dos fãs antigos e conquistamos novos. Representamos a resistência do metal nacional”, afirma.
Sobre o álbum ‘Claustrofobia’
O álbum de estreia do Claustrofobia foi gravado no Mr. Som, em São Paulo, com supervisão do lendário vocalista do Korzus, Marcelo Pompeu. Foi gravado em 1998 e saiu em 2000.
O material reúne músicas de demos tapes e outras compostas naquele momento. “Lançamos via Destroyer, que inclusive criou um selo exclusivo para lançar este nosso disco, a Dragon Records. Realizou um sonho nosso de lançar um disco, numa época difícil de lançar um CD. E é sensacional, com músicas fortes, com participação do Marcelo Pompeu e do Punk do Siegrid Ingrid”, conta Marcus.
Sobre o álbum ‘Thrasher’
‘Thrasher’, de 2002, é o álbum em que o Claustrofobia de fato mostrou seu estilo de fazer música pesada: um thrash metal sujo, raivoso e de resistência.
O registro marca a longeva parceria com o Ciero, do DaTribo, onde o disco foi gravado, novamente lançado pela Destroyer. Teve a participação do Vitor Rodrigues (ex-Torture Squad e atual Victorizer) e foi o disco que alçou a banda na estrada pelo Brasil.
Sobre ‘I See Red’
‘I See Red’ veio depois do álbum ‘Fulminant’ e foi gravado no Mr. Som. Como destaca Marcus, é um disco “sangue no zóio”, feito na raça, com um upgrade na produção e na forma da banda compor.
O trabalho rendeu contrato com a Candlelight Records, da Inglaterra, e que em seguida levou a Claustrofobia a uma turnê europeia. “Um laboratório para chegar no som que fazemos hoje”, diz o guitarrista.
* Foto da matéria: Gabriel Aguilar / divulgação