NY Times copiou capa de Distance Over Time? Músicos do Dream Theater comentam

Os membros do Dream Theater ainda não sabem dizer se o jornal “The New York Times”, com sua revista “The New York Times Magazine”, copiou a capa de seu álbum mais recente, “Distance Over Time”. Porém, em entrevista ao Linea Rock transcrita pelo Blabbermouth, os músicos relembraram o quão “chocados” ficaram após notarem a semelhança.

No fim de 2018, as páginas do Dream Theater nas redes sociais apontaram a similaridade entre as artes – a capa de “Distance Over Time” foi divulgada 12 dias antes da publicação jornalística. “Imitação é a maior forma de elogio, NY Times”, publicou a banda, em sua página no Twitter. A mensagem foi acompanhada das imagens.

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“Ficamos boquiabertos, chocados”, disse o vocalista James LaBrie na recente entrevista. “John (Petrucci, guitarrista) nos enviou e, claro, nós ficamos sem entender. Havíamos divulgado a capa duas semanas antes. Pensamos: ‘será uma coincidência?’. Ninguém sabe, até agora. Foi algum fã nosso? É minha teoria. O fã viu, achou legal e sugeriu, mas quem sabe? Tenho dificuldade em achar que foi coincidência”, completou.

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John Petrucci, por sua vez, disse que a situação deixou a banda “assustada”. “Houve um tweet em que os fãs estavam falando disso e acho que o diretor de arte do New York Times entrou na conversa para dizer: ‘às vezes isso acontece, há semelhanças’. Não sei, é apenas bizarro. Pode ter sido uma estranha coincidência cósmica”, afirmou.

Sobre ‘Distance Over Time’

“Distance Over Time”, 14° álbum do Dream Theater, foi lançado no último dia 22 por meio da InsideOut Music, ganhando, também, uma versão em CD nacional pela Hellion Records.

A tracklist padrão do álbum conta com 9 músicas, que totalizam pouco menos de 57 minutos de duração – em tempo de reprodução, é o segundo disco mais curto da carreira da banda, ficando atrás apenas da estreia “When Dream and Day Unite” (1989) e seus modestos 51 minutos e 25 segundos.

Para a gravação do álbum, a banda se isolou em um casarão em Monticello, Nova York, Estados Unidos. Em entrevista à Rolling Stone, traduzida por Vinícius Oliveira para o Whiplash.Net, o guitarrista John Petrucci destacou que a ideia era ter todos os integrantes juntos nas etapas de composição e gravação, para fazer um disco mais direto que o antecessor, o pomposo “The Astonishing” (2016).

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“Gravamos num ambiente livre de distrações, que é uma propriedade enorme, em Monticello. Tinha uma casa de campo e um celeiro que transformamos num estúdio de última geração. Havia cervos no quintal e, também, texugos. Em dado momento, um urso apareceu no estúdio. Foi interessante”, disse Petrucci, na ocasião, concluindo aos risos.

Ele completa: “Foi uma verdadeira experiência de ligação. Naquele celeiro, passávamos juntos de 10 ou 12 horas por dia. Escrevemos todas as músicas do disco em apenas 18 dias. Eu comentei com os caras: ‘nós poderíamos permanecer aqui por mais alguns meses e compor os próximos cinco álbuns do Dream Theater’. Porque a música estava fluindo”

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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