Em um movimento considerado até “esperado” dado seu histórico, o guitarrista Vinnie Vincent, ex-Kiss, cancelou os dois shows que havia marcado para fevereiro. As apresentações marcariam o retorno de Vincent à música, já que o músico não faz performances completas desde 1988 – ele voltou a fazer aparições públicas no início de 2018, duas décadas após “sumir do radar”.
A confirmação de que os shows não serão mais realizados foi publicada no site VinnieVincentLive.com, anteriormente responsável por anunciar as apresentações. A página,agora, apresenta uma carta destacando que as datas foram canceladas por “razões fora do controle” de Vinnie Vincent e que a justificativa não pode ser revelada “devido a uma cláusula de confidencialidade nos termos do contrato”.
– Vinnie Vincent toca guitarra em show pela 1ª vez em duas décadas; assista
“Como dizem, está ‘nas mãos dos advogados’. Vamos atualizar vocês assim que possível. Acesse este site regularmente para novidades. Todos os ingressos e pedidos de meet & greet serão ressarcidos automaticamente e por completo. Você receberá um e-mail de confirmação, no máximo, até 10 de fevereiro”, completa o texto.
Problemas
O cancelamento dos shows que marcariam o retorno de Vinnie Vincent se deu após uma série de problemas e mudanças de data, formato, local e até formação da banda que o acompanharia.
Originalmente, as apresentações aconteceriam em configuração acústica, num salão de Graceland (residência de Elvis Presley) em Memphis, Tennessee, Estados Unidos, no mês de dezembro. O vocalista Robert Fleischmann, que cantou no primeiro álbum do Vinnie Vincent Invasion, estava entre os nomes confirmados para a performance.
– Vinnie Vincent passou por mudança de sexo? Veja o que ele tem a dizer
Ao longo dos últimos meses, a data foi alterada para fevereiro, o local passou a ser em Nashville – também no Tennessee, Estados Unidos -, o formato foi modificado de acústico para elétrico – ou seja, com guitarras e banda completa – e o vocalista Jim Crean foi anunciado como substituto de Robert Fleischmann. O baixista Tony Franklin e o baterista Carmine Appice, que tocaram juntos no Blue Murder, completariam a formação.