Certamente, Max Cavalera fez muitos álbuns importantes em sua trajetória – seja com o Sepultura, Soulfly ou Cavalera Conspiracy. No entanto, qual o disco pelo qual ele gostaria de ser lembrado daqui 100 anos?
Em entrevista à Guitar World, Max respondeu a essa pergunta. E, diferente do que muitos podem pensar, a escolha não é um álbum do Sepultura, mas, sim, do Soulfly.
“Acho que o primeiro disco do Soulfly (autointitulado, de 1998) é um dos trabalhos mais fortes que já fiz. Foi, definitivamente, o dico mais difícil de gravar. Havia muita pressão e raiva rolando na época”, afirmou.
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Segundo Max, o debut do Soulfly foi “como uma sessão de terapia em muitas formas”. “É por isso que acho que é um álbum tão verdadeiro. Ele se sustenta. Para mim, é o álbum que fiz que ainda está muito próximo do meu coração”, disse.
O álbum de estreia do Soulfly foi, também, a primeira gravação de Max Cavalera desde a sua conturbada saída do Sepultura, em 1996. O trabalho conta com participações de nomes como Chino Moreno (Deftones), Dino Cazares e Burton C. Bell (Fear Factory), Fred Durst e DJ Lethal (Limp Bizkit) e Benji Webbe (Skindred), entre outros. Foi certificado disco de ouro nos Estados Unidos pelas mais de 500 mil cópias vendidas.