Durante seu primeiro recital de poesia, realizado em Los Angeles, o baterista Bill Ward falou sobre a sua traumática saída do Black Sabbath, em 2012. Na época, a banda havia anunciado a reunião de sua formação original, mas Ward não participou da iniciativa após divergências contratuais. O músico foi substituído por Brad Wilk (Rage Against The Machine, Audioslave) nas gravações do disco “13” e por Tommy Clufetos (Ozzy Osbourne) nas turnês feitas até o fim do grupo, em 2017.
Conforme reportado pelo Ultimate Classic Rock, Bill Ward disse que o rompimento com o Black Sabbath em 2012 foi “algo realmente prejudicial” para ele e “para muitas pessoas na relação”. “Muitas das coisas que estão surgindo em minha poesia estão em minha recuperação do desapego de algo que era muito sagrado para mim. Meu amor foi dilacerado, meu coração foi partido”, afirmou.
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Apesar da situação, Bill Ward disse ter superado os problemas sentir-se “muito em paz” atualmente. “As coisas de 2012 são passado. Estou em um lugar muito iluminado, amo as pessoas com quem trabalhei a vida toda. Superei tudo de negativo dessa época”, comentou.
Por fim, o baterista agradeceu aos fãs do Black Sabbath pela “conexão” obtida durante os shows com a banda. “Quando tocava bateria no palco, despejava tudo para fora. Eu ia para o meu estado primitivo, o fundo do meu próprio eu. Sei que vocês estavam no fundo dos seus ‘eus’ interiores também. Era como fazer sexo sem sexo”, afirmou.