A vocalista Simone Simons, do Epica, falou em entrevista ao Metal Wani (transcrição via Blabbermouth) sobre a ramificação “metal feminino”, que, em outros países, recebe o nome “female-fronted metal”. Segundo a cantora, a definição do subgênero mudou bastante nos últimos anos, porque as mulheres estão integrando bandas de estilos muito diferentes.
Simons deu sua opinião após ser questionada se o termo “female-fronted” é empoderador ou restritivo.
“Eu diria que é restritivo, porque no começo, 15 anos atrás, ‘metal feminino’ (‘female-fronted metal’) seria a descrição de como uma banda soaria. Automaticamente, significava que teria vocais operísticos e um toque sinfônico. Hoje, há tantas cantoras incríveis no metal, mas elas não estão em bandas de metal sinfônico. Há estilos tão diferentes de bandas de metal com cantoras, então, falar ‘metal feminino’ não diz nada sobre como uma banda soa. Acho que esse termo está desatualizado.”
A cantora do Epica destacou que não acha o termo “female-fronted” desrespeitoso, mas, segundo ela, a expressão só aponta que há uma mulher na banda e não o seu estilo.
“Também não sou grande fã de rótulos, porque o Epica tem tantas influências diferentes. A principal é, claro, trilhas sonoras de filmes, mas também tem death metal e progressivo. Mas não acho que ‘metal feminino’ é algo anti-mulher. Sempre me senti muito confortável no mundo dominado por homens. Prefiro trabalhar com homens, porque são mais diretos. Além disso, eu sempre venço no quesito de piadas obscenas.”
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.
Sempre Beautiful!!!! valeu