Em julho deste ano, fará um ano desde a morte de Chester Bennington, que cometeu suicídio aos 41 anos. Desde então, o futuro do Linkin Park segue indefinido.
Em entrevista ao podcast “Inside The Studio”, transcrita pelo Blabbermouth, o vocalista e multi-instrumentista Mike Shinoda disse, mais uma vez, que o futuro do Linkin Park ainda está indefinido. Shinoda destacou que não sabe se a banda continuará sem Chester Bennington ou encerrará suas atividades.
– “Chester está no nível de Freddie Mercury e James Hetfield”, diz Mike Shinoda
“Essa é a pergunta de um milhão de dólares, certo? Disse isso antes, mas, infelizmente, não há nenhuma resposta para isso neste momento. Seria incrível se houvesse. Seria muito fácil”, afirmou.
Em seguida, Mike Shinoda comparou a situação do Linkin Park com a do AC/DC, que, em 1980, perdeu o vocalista Bon Scott. No mesmo ano, a banda recrutou Brian Johnson e seguiu em atividade, retornando com um disco – “Back In Black” (1980) – de sucesso ainda maior que os antecessores.
“Gostaria que estivéssemos em uma situação de Brian Johnson/Bon Scott, onde o cara que cantava para a banda, nosso melhor amigo, acabou falecendo e (antes) disse: ‘aquele é o cara’. E aí o ouvimos e ele realmente é o cara. Isso não é o normal. Não aconteceu com mais ninguém, na verdade. Não aconteceu conosco”, afirmou.
Shinoda destacou que, no momento, não está disposto a entrar em debate com os outros integrantes para saber se o Linkin Park segue ou não, considerando que as opiniões podem ser diferentes. “Qualquer um de nós pode ter uma opinião que foge do normal, a voz minoritária, mas preciso de mais simplicidade em termos de tomada de decisão”, disse.