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Elvis Presley não morreu? A teoria em torno do eterno Rei do Rock

Elvis Presley morreu no dia 16 de agosto de 1977. Ou, ao menos, é o que diz a versão oficial. Existem muitas pessoas que, mesmo quatro décadas após a data do falecimento, acreditam que o Rei do Rock n’ Roll ainda esteja vivo.

Diversas situações icônicas ou misteriosas giram em torno da morte de Elvis Presley. Ele morreu sentado na privada? Como ele faleceu devido a um colapso cardíaco se os seus hábitos não indicavam essa pré-disposição? Será que ele teria mesmo forjado tudo isso para desaparecer e fugir da fama?

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No fim das contas, o que se sabe é que Elvis Presley morreu, sim, entre 10h e 14h do dia 16 de agosto de 1977. Ele tinha apenas 42 anos. A causa oficial do falecimento foi uma arritmia cardíaca, potencializada por ingestão de medicamentos (overdose).

A morte

A rotina de Elvis Presley era um tanto peculiar. Um dia antes de falecer, ele havia comparecido a uma consulta no dentista, por volta das 23h. Durante a madrugada do dia 16, ele jogou um pouco de tênis e tocou algumas músicas no piano. Foi dormir por volta das 4 horas da manhã.

Há registros de que Elvis se levantou às 10h para fazer uma leitura no banheiro – por isso, associa-se bastante a morte do astro à uma imagem onde ele aparece sentado na privada. O cantor foi encontrado, já sem vida, pela namorada Ginger Alden, às 14h. O que se fez até então, não se sabe.

O velório de Elvis Presley movimentou o mundo todo. Milhares de fãs compareceram a Memphis, no Tennessee, onde ele acabou sendo enterrado. O caixão chegou a ficar aberto e muitas pessoas viram Elvis sem vida. O enterro teve sua cerimônia reservada a pessoas próximas. Mesmo assim, há teorias de que ele não tenha falecido naquela data e tenha forjado toda a situação.

‘Elvis não morreu’

Diversas pessoas imaginam que Elvis Presley tenha forjado sua morte porque seria uma espécie de refém de seu próprio sucesso. O artista não teria uma vida particular própria, devido ao excesso de trabalho no segmento musical.

Há, ainda, quem diga que Elvis tenha inventado toda a situação para sair por cima. Na início da década de 1970, o cantor estava em um bom momento técnico como artista, mas passava por problemas pessoais e de saúde.

A partir de meados de 1974, Elvis ganhou peso de forma considerável e passou a ser criticado pelas suas apresentações. Os discos lançados na década de 70, como um todo, não fizeram tanto sucesso como nos “velhos tempos” – o único destaque, de fato, foi a transmissão do show “Aloha From Hawaii”, via satélite.

Na mente de diversos fãs, Elvis forjou tudo para que concluísse sua carreira sem abandoná-la de forma espontânea. A ideia, para muitos, era construir uma espécie de “mártir artístico”.

Independente da causa, há, mesmo, quem acredite no slogan “Elvis não morreu” (“Elvis ain´t dead”, em sua versão original).

As teorias sempre ganham força quando alguém supostamente parecido com Elvis Presley é visto em público. Mais recentemente, a imagem do cantor foi associada a um senhor, barbudo e acima do peso, de boné e jaqueta preta, que acompanhava uma cerimônia em memória do artista na antiga mansão dele, Graceland.

Jamais morrerá

Não dá para dizer que Elvis Presley esteja de todo morto. Trata-se de um dos artistas mais populares da história. O trabalho desenvolvido por ele ao longo de quase três décadas foi o suficiente para alçá-lo ao posto de “Rei do Rock n’ Roll”.

Não apenas musicalmente, mas esteticamente e em termos de comportamento, Elvis revolucionou. Quatro décadas após sua morte, Presley ainda é o artista solo de maior sucesso comercial e com maior número de “hits” nas paradas mundiais de todo o mundo. Apenas Michael Jackson teve impacto tão semelhante quanto ele. Recordista em vendas de discos, Elvis teve mais de 1 bilhão de álbuns comercializados em todo o mundo.

O legado de Elvis Presley permanece para todo o sempre. Por isso, não é tão fora da realidade pensar que ele não morreu.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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