15 curiosidades sobre Geoff Nicholls, o tapa-buraco do Black Sabbath

Foi-se, no fim de janeiro de 2017, o multi-instrumentista Geoff Nicholls. Ele foi vítima de um câncer de pulmão e faleceu aos 68 anos. O músico ficou famoso ao ter tocado com o Black Sabbath de 1979 a 2004, com alguns períodos de interrupção.

Abaixo, estão algumas curiosidades sobre o trabalho de Geoff Nicholls com o Black Sabbath. Confira:

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– Geoff Nicholls foi trazido ao Black Sabbath, em 1979, como um guitarrista rítmico. Na época, mal sabia-se se o grupo continuaria com o nome que o consagrou ao longo daquela década. Antes disso, ele havia integrado o grupo de NWOBHM Quartz.

– Logo após sua entrada ao Black Sabbath, o baixista Geezer Butler saiu do grupo. Assim, Geoff Nicholls assumiu as quatro cordas e, durante este período, gravou quase todas as músicas do álbum “Heaven And Hell”, lançado em 1980. Somente “Neon Knights” foi registrada, posteriormente, por Butler, que retornaria ao grupo.

– O fato anterior indica, curiosamente, que a ideia de Tony Iommi era lançar “Heaven And Hell” com outra banda, não com o Black Sabbath. O trabalho havia sido planejado e registrado com Ronnie James Dio e Bill Ward sob uma alcunha indefinida. Geezer Butler logo retornou à banda e foi decidido, em comum acordo, que o nome seria mantido.

– Com a volta de Geezer Butler, Geoff Nicholls virou o tecladista não-oficial do grupo. Durante a maior parte de sua passagem pelo Black Sabbath, ele tocava atrás do palco, enquanto o quarteto se destacava adiante.

– Geoff também providenciava backing vocals e participava das gravações dos discos – esteve presente na discografia de “Heaven And Hell” até “Forbidden” (1995).

– Geoff Nicholls esteve pouco mais de 20 anos com o Black Sabbath, se considerarmos algumas interrupções. Ele foi o quinto integrante a ficar mais tempo no grupo, atrás, somente, dos quatro músicos da formação original.

– Criativamente, a participação de Geoff Nicholls fora as linhas de baixo de “Heaven And Hell” não são, exatamente, incisivas. Contudo, são importantes. Ele ajudou a deixar a sonoridade da banda mais melódica a partir de “The Eternal Idol” (1987), já com Tony Martin nos vocais. Como compositor, participou mais ativamente da autoria de “Seventh Star” (a música “In Memory…”, inclusive, é dedicada a um parente seu, que havia falecido anteriormente) e “Tyr”.

– Nicholls também toca, sozinho ou em posição de destaque, em alguns interlúdios e introduções dos discos do Black Sabbath, como “E5150”, “The Gates Of Hell” e “The Battle Of Tyr”.

– Ao longo de boa parte de sua longa trajetória com o Black Sabbath, Geoff Nicholls permaneceu não só como um integrante oculto, mas, também, como uma espécie de coringa. Logo em seus primeiros anos de Black Sabbath, acabou tocando guitarra, baixo e teclados. E a situação, curiosamente, evoluiu nos anos seguintes.

– Em 1986, quando Glenn Hughes assumiu os vocais, Nicholls dividia os microfones e fazia a voz principal em alguns momentos para aliviar a barra de Hughes. Na época, Glenn estava passando por problemas relacionados ao abuso de drogas, então, precisava de um vocalista para “segurar a bronca”. Nesta turnê, que promovia “Seventh Star”, Nicholls também aparecia na frente do palco, como um músico oficial.

– Em maio de 1988, Geoff Nicholls voltou a assumir o baixo do Black Sabbath. Ele tocou o instrumento durante um show de 20 minutos, feito pelo grupo em um evento beneficente em Oldbury, na Inglaterra. Na ocasião, a formação era composta por Nicholls no baixo, Tony Iommi na guitarra, Tony Martin nos vocais (em sua estreia no posto) e Terry Chimes (ex-baterista do The Clash) na bateria. As músicas tocadas foram “Heart Like A Wheel”, “Neon Knights” e “Paranoid”.

– Em 1995, na turnê de “Forbidden”, Geoff Nicholls voltou a aparecer na frente do palco, sem estar escondido. Ele alternava entre teclados e guitarra rítmica com maior frequência em tais apresentações.

– A saída de Geoff Nicholls do Black Sabbath, em 2004, nunca foi explicada oficialmente. Ele foi substituído por Adam Wakeman, filho de Rick Wakeman (Yes) e membro da banda solo de Ozzy Osbourne.

– Após sua saída do Black Sabbath, Geoff Nicholls passou a trabalhar em parceria com Tony Martin por um período. Ele tocou no disco solo de Martin, “Scream” (2005), e excursionou com o vocalista, com direito a uma passagem pelo Brasil.

– A morte de Geoff Nicholls pode viabilizar uma ideia que Tony Iommi declarou ter em meados de 2015: relançar os discos do Black Sabbath da I.R.S. Records. Tratam-se de todos os registros com Tony Martin nos vocais, com exceção do primeiro, “The Eternal Idol”.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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