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Pessoas que se arrepiam com música têm cérebro especial, aponta estudo

Uma das formas de arte mais antigas e sublimes, a música é uma combinação de sons e ritmos em uma organização de tempo. De diversas formas, está presente em nossa sociedade. Além disso, serve como uma espécie de marcador cultural, pois traz muitas informações sobre cada povo.

Exclusivamente humana, a música pode nos trazer sensações distintas. Há quem relate o aumento da frequência cardíaca e arrepios na pele com determinadas canções.

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Cientistas da Universidade de Harvard decidiram estudar um pouco sobre esse fenômeno tão curioso do corpo humano. A pesquisa apontou um resultado curioso: quem se arrepia com música possui um cérebro considerado “especial”.

Não deixe de conferir:
– Estudo científico comprova que Freddie Mercury tinha voz única
– Pesquisa mostra que popularidade do rock está em queda nos últimos anos
– Estudo aponta que gosto musical revela como as pessoas pensam
– As 10 melhores músicas para se curar de alguma doença

Cerca de metade da população mundial tem essa reação à música. Segundo os pesquisadores, quem se sente dessa forma com determinadas canções têm conexões especiais dentro do cérebro.

A pesquisa

Para estudar o caso, os cientistas estudaram reações de 20 pessoas – 10 que sentem arrepios com música e 10 que nunca sentiram isso. Cada um levou até cinco canções prediletas.

Cada voluntário teve sua reação estudada de forma geral. Batimentos cardíacos e suor da pele foram monitorados enquanto ouviam os trechos que mais gostavam das músicas. A intensidade de quem se arrepiou foi maior, segundo os pesquisadores.

Depois, um estudo específico relacionado ao cérebro foi feito com cada voluntário. As conexões entre as regiões cerebrais foram exploradas para se obter uma resposta.

Os cientistas descobriram que quem se arrepia tem mais fibras nervosas que saem do córtex auditivo e chegam ao córtex insular anterior e o córtex prefrontal. Essas regiões processam sentimentos e monitoram emoções. A boa conectividade cerebral deixa a experiência de ouvir música ainda mais intensa.

‘Orgasmo’?

Cientistas descrevem o arrepio enquanto se ouve música como ‘orgasmo na pele’. O motivo é simples: a reação biológica que temos nessa situação é semelhante à de um orgasmo.

Não estamos falando da questão sexual, mas como as substâncias químicas em nosso corpo reagem a situações do tipo. Uma dose de dopamina percorre o corpo em momentos de prazer, seja quando ouvimos uma boa música, fazemos sexo ou comemos.

Música como função evolutiva

Ainda não se sabe se a funcionalidade do ‘arrepio musical’ é desenvolvida ao longo dos anos ou se a pessoa nasce com essa capacidade. No entanto, o estudo serve para compreender a função evolutiva da música.

As conexões cerebrais, passadas entre gerações, têm alguma função para a sobrevivência humana. Ao longo dos séculos, essa capacidade deve ter sido desenvolvida com algum propósito mais rústico, ainda a ser apurado pelos cientistas.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Uma das formas de arte mais antigas e sublimes, a música é uma combinação de sons e ritmos em uma organização de tempo. De diversas formas, está presente em nossa sociedade. Além disso, serve como uma espécie de marcador cultural, pois traz muitas informações sobre cada povo.

Exclusivamente humana, a música pode nos trazer sensações distintas. Há quem relate o aumento da frequência cardíaca e arrepios na pele com determinadas canções.

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Cientistas da Universidade de Harvard decidiram estudar um pouco sobre esse fenômeno tão curioso do corpo humano. A pesquisa apontou um resultado curioso: quem se arrepia com música possui um cérebro considerado “especial”.

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Cerca de metade da população mundial tem essa reação à música. Segundo os pesquisadores, quem se sente dessa forma com determinadas canções têm conexões especiais dentro do cérebro.

A pesquisa

Para estudar o caso, os cientistas estudaram reações de 20 pessoas – 10 que sentem arrepios com música e 10 que nunca sentiram isso. Cada um levou até cinco canções prediletas.

Cada voluntário teve sua reação estudada de forma geral. Batimentos cardíacos e suor da pele foram monitorados enquanto ouviam os trechos que mais gostavam das músicas. A intensidade de quem se arrepiou foi maior, segundo os pesquisadores.

Depois, um estudo específico relacionado ao cérebro foi feito com cada voluntário. As conexões entre as regiões cerebrais foram exploradas para se obter uma resposta.

Os cientistas descobriram que quem se arrepia tem mais fibras nervosas que saem do córtex auditivo e chegam ao córtex insular anterior e o córtex prefrontal. Essas regiões processam sentimentos e monitoram emoções. A boa conectividade cerebral deixa a experiência de ouvir música ainda mais intensa.

‘Orgasmo’?

Cientistas descrevem o arrepio enquanto se ouve música como ‘orgasmo na pele’. O motivo é simples: a reação biológica que temos nessa situação é semelhante à de um orgasmo.

Não estamos falando da questão sexual, mas como as substâncias químicas em nosso corpo reagem a situações do tipo. Uma dose de dopamina percorre o corpo em momentos de prazer, seja quando ouvimos uma boa música, fazemos sexo ou comemos.

Música como função evolutiva

Ainda não se sabe se a funcionalidade do ‘arrepio musical’ é desenvolvida ao longo dos anos ou se a pessoa nasce com essa capacidade. No entanto, o estudo serve para compreender a função evolutiva da música.

As conexões cerebrais, passadas entre gerações, têm alguma função para a sobrevivência humana. Ao longo dos séculos, essa capacidade deve ter sido desenvolvida com algum propósito mais rústico, ainda a ser apurado pelos cientistas.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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