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Poison: 30 anos do icônico “Look What The Cat Dragged In”

Poison: “Look What The Cat Dragged In”
Lançado em 23 de maio de 1986

Um dos grandes fenômenos do rock da década de 1980 não teve uma origem fácil. O Poison foi formado em 1983, por quatro músicos de Mechanicsburg, Pensilvânia: Bret Michaels, Matt Smith, Bobby Dall e Rikki Rockett. Decidiram se mudar para Los Angeles para tentar atingir o estrelato – cada um com uma mão na frente e a outra, atrás.

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Pouco tempo depois, quando começavam a conquistar alguma fama em L.A., Matt Smith soube que seria pai e voltou para a cidade de origem. Três músicos eram cogitados para a sua vaga. Slash, que viria a integrar o Guns N’ Roses, e Steve Silva, que já havia integrado o Joe Perry Project, perderam para C.C. DeVille, um desconhecido, porém desbocado novaiorquino.

Contratados pelo selo independente Enigma Records, os músicos do Poison receberam US$ 23 mil para gravar o disco de estreia da banda. Mesmo sendo fruto de um orçamento considerado modesto, “Look What The Cat Dragged In” é um retrato perfeito do que se tornaria o hair metal a partir dali: mais hair e menos metal.

Em seu disco de estreia, o Poison propôs uma versão 2.0 do glam rock da década de 1970. O instrumental cru e seco era um contraponto ao abuso dos teclados por parte de centenas de bandas do estilo na época. As inteligentes referências a KISS, Aerosmith, T. Rex e até New York Dolls são facilmente notadas.

O diferencial do quarteto, porém, está na visão comercial das composições. Ganchudas e radiofônicas, as músicas de “Look What The Cat Dragged In” formam um desfile de hits.

Com um material de qualidade em mãos, a ascensão era inevitável. Apesar de não ter sido um sucesso de primeira, “Look What The Cat Dragged In” e seus respectivos singles – “Talk Dirty to Me”, “I Want Action”, “I Won’t Forget You” e “Cry Tough” – tomaram as paradas no ano de 1987.

“Look What The Cat Dragged In” é um dos discos mais divertidos que já ouvi. A estreia do Poison chega ao seu 30° aniversário ainda com bastante relevância, ainda que sem muita profundidade, seja lírica ou melódica.

Bret Michaels (vocal, guitarra, teclados e violão em 3)
C.C. DeVille (guitarra)
Bobby Dall (baixo)
Rikki Rockett (bateria)

1. Cry Tough
2. I Want Action
3. I Won’t Forget You
4. Play Dirty
5. Look What the Cat Dragged In
6. Talk Dirty to Me
7. Want Some, Need Some
8. Blame It on You
9. #1 Bad Boy
10. Let Me Go to the Show

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InícioResenhasPoison: 30 anos do icônico "Look What The Cat Dragged In"
Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Poison: “Look What The Cat Dragged In”
Lançado em 23 de maio de 1986

Um dos grandes fenômenos do rock da década de 1980 não teve uma origem fácil. O Poison foi formado em 1983, por quatro músicos de Mechanicsburg, Pensilvânia: Bret Michaels, Matt Smith, Bobby Dall e Rikki Rockett. Decidiram se mudar para Los Angeles para tentar atingir o estrelato – cada um com uma mão na frente e a outra, atrás.

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Pouco tempo depois, quando começavam a conquistar alguma fama em L.A., Matt Smith soube que seria pai e voltou para a cidade de origem. Três músicos eram cogitados para a sua vaga. Slash, que viria a integrar o Guns N’ Roses, e Steve Silva, que já havia integrado o Joe Perry Project, perderam para C.C. DeVille, um desconhecido, porém desbocado novaiorquino.

Contratados pelo selo independente Enigma Records, os músicos do Poison receberam US$ 23 mil para gravar o disco de estreia da banda. Mesmo sendo fruto de um orçamento considerado modesto, “Look What The Cat Dragged In” é um retrato perfeito do que se tornaria o hair metal a partir dali: mais hair e menos metal.

Em seu disco de estreia, o Poison propôs uma versão 2.0 do glam rock da década de 1970. O instrumental cru e seco era um contraponto ao abuso dos teclados por parte de centenas de bandas do estilo na época. As inteligentes referências a KISS, Aerosmith, T. Rex e até New York Dolls são facilmente notadas.

O diferencial do quarteto, porém, está na visão comercial das composições. Ganchudas e radiofônicas, as músicas de “Look What The Cat Dragged In” formam um desfile de hits.

Com um material de qualidade em mãos, a ascensão era inevitável. Apesar de não ter sido um sucesso de primeira, “Look What The Cat Dragged In” e seus respectivos singles – “Talk Dirty to Me”, “I Want Action”, “I Won’t Forget You” e “Cry Tough” – tomaram as paradas no ano de 1987.

“Look What The Cat Dragged In” é um dos discos mais divertidos que já ouvi. A estreia do Poison chega ao seu 30° aniversário ainda com bastante relevância, ainda que sem muita profundidade, seja lírica ou melódica.

Bret Michaels (vocal, guitarra, teclados e violão em 3)
C.C. DeVille (guitarra)
Bobby Dall (baixo)
Rikki Rockett (bateria)

1. Cry Tough
2. I Want Action
3. I Won’t Forget You
4. Play Dirty
5. Look What the Cat Dragged In
6. Talk Dirty to Me
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8. Blame It on You
9. #1 Bad Boy
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Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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