Os 30 anos de “The Last Command”, o disco-assinatura do W.A.S.P.

W.A.S.P.: “The Last Command”
Lançado em 9 de novembro de 1985

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O álbum de estreia do W.A.S.P., autointitulado e lançado em 1984, segue como o melhor da banda para mim. Mas é inegável que “The Last Command”, sua sequência, foi o responsável por dar identidade à banda liderada por Blackie Lawless.
O primeiro disco colocou o W.A.S.P. no mapa, enquanto “The Last Command” ampliou mercados e deixou a banda em um patamar maior. Com Steve Riley na bateria, no lugar de Tony Richards, a banda demorou praticamente um semestre para registrar o segundo disco de sua carreira – de outubro de 1984 até o meio do ano seguinte.
A produção foi assinada por Spencer Proffer, responsável por trabalhos como “Metal Health” e “Condition Critical” do Quiet Riot. Curiosamente, trata-se do único álbum da discografia do W.A.S.P. em que Blackie Lawless não participou como produtor.
“The Last Command” mostra o W.A.S.P. em um direcionamento menos cru e metálico em comparação ao debut. As músicas são mais orientadas ao hard rock e consolidam uma fórmula de composição que Blackie Lawless copia até hoje – quantas “sequências” de “Wild Child”, por exemplo, ele fez até hoje?
A pegada hard n’ heavy, no entanto, permanece – apesar do viés um pouco mais comercial para a época. Nada mudou, também, na temática das letras, também consideradas subversivas naqueles tempos. E, tecnicamente, o quarteto vivia um grande momento. Blackie Lawless canta e compõe como nunca por aqui, a dupla de guitarras faz bonito, com destaque ao estilo inimitável de Chris Holmes e Steve Riley se encaixou bem na proposta.
Comercialmente, “The Last Command” colocou o W.A.S.P. em alta rotatividade na MTV, especialmente com os clipes de “Wild Child” e “Blind In Texas”. O álbum ganhou disco de ouro nos Estados Unidos e é, praticamente, um dos últimos trabalhos de hard n’ heavy a conquistar muita atenção, em especial nos Estados Unidos – apesar de eu achar que poderia (e merecia) ter chegado ainda mais longe em termos de repercussão.

Nomes como Bon Jovi e Europe, com orientação mais pop, chacoalharam o cenário hard rock. Provavelmente, eles – e outros do gênero – influenciaram o próprio W.A.S.P. a soar diferente no trabalho em seguida, “Inside The Electric Circus”.

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Blackie Lawless (vocal, baixo)
Chris Holmes (guitarra)
Randy Piper (guitarra)
Steve Riley (bateria)

Músicos adicionais:
Carlos Cavazo (backing vocals)
Chuck Wright (backing vocals)

01. Wild Child
02. Ballcrusher
03. Fistful Of Diamonds
04. Jack Action
05. Widowmaker
06. Blind In Texas
07. Cries In The Night
08. The Last Command
09. Running Wild In The Streets
10. Sex Drive

Imagem contida no encarte. Traduzindo a frase em vermelho: “as letras podem ser consideradas ofensivas por algumas audiências”.
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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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