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20 anos sem Kurt Cobain: 20 músicas essenciais do Nirvana

Kurt Donald Cobain, o eterno frontman do Nirvana, faleceu há 20 anos. O músico cometeu suicídio, atirando com uma espingarda na própria cabeça, com apenas 27 anos, no dia 5 de abril.
O porta-voz de uma geração infelizmente se foi, mas o seu legado ainda permanece intacto. Confira abaixo uma pequena homenagem ao vocalista e guitarrista de uma das bandas mais influentes do rock.
“Blew” (“Bleach”, 1989): uma demonstração de que o Nirvana, apesar da sujeira, tinha muito potencial a ser explorado.

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“About A Girl” (“Bleach”, 1989): um punk rock melódico e divertido. Kurt Cobain era um bom compositor, sem dúvidas. A música foi composta enquanto o próprio tentava desvendar dotes de composição mais orientados ao pop. Ganhou boa versão no Unplugged.

“Negative Crep” (“Bleach”, 1989): o hino de muitos degenerados que se identificaram com a figura de Cobain. Justamente pela letra falar dele próprio.

“Smells Like Teen Spirit” (“Nevermind”, 1991): com autoria creditada para os três músicos do grupo, essa canção redefiniu o rock e impôs padrões que foram seguidos durante a década de 1990.

“In Bloom” (“Nevermind”, 1991): alternando entre momentos de insanidade e calmaria, a canção tem um show particular de Dave Grohl na bateria.

“Come As You Are” (“Nevermind”, 1991): o riff que todo guitarrista iniciante aprende. Curiosamente, tem um dos solos mais longos de Cobain na guitarra.

“Lithium” (“Nevermind”, 1991): entre ironias e verdades, a letra dessa música é ótima – e conta com uma referência discreta a Karl Marx. Novamente, a banda alterna entre momentos calmos e pesados.

“Polly” (“Nevermind”, 1991): tão calma e tranquila, a canção fala de temas bem mais pesados: tortura e estupro, segundo Krist Novoselic, em entrevista à VH1.

“Drain You” (“Nevermind”, 1991): não se tornou um clássico para a música pop no geral, mas é um standard do grunge como um todo. Guitarras são o forte da faixa.

“On A Plain” (“Nevermind”, 1991): mesmo sendo lado B, virou single. E justamente por ser lado B, ganhou uma (boa) versão no Unplugged.

“Something In The Way” (“Nevermind”, 1991): o rumor de que essa canção havia sido escrita enquanto Kurt Cobain era um sem-teto foi desmentido. Curiosamente, o próprio Cobain propagou esse rumor. Mas o clima da música traz bem a perspectiva apresentada no boato do líder do grupo.

“Aneurysm” (“Hormoaning” EP, 1992): um desperdício de canção, pois poderia estar tranquilamente no “Nevermind”. Mas não coube. Se “Nevermind” fosse um disco duplo, aliás, ninguém reclamaria.

“Sliver” (“Incesticide”, 1992): quem disse que o Nirvana é só depressão? Essa canção, escrita sob demanda para ser um single, é pra lá de divertida.

“Serve The Servants” (“In Utero”, 1993): a abertura do último disco de estúdio do Nirvana tem peso e coesão. Rock n roll de peso.

“Heart-Shaped Box” (“In Utero”, 1993): o carro-chefe do último disco do grupo. A faixa tem uma boa construção melódica e bons vocais de Cobain.

“Rape Me” (“In Utero”, 1993): a música que o Nirvana tocaria na cerimôniad o MTV Video Music Awards de 1992, mas foi deixada de lado pela letra pesada. A faixa é claramente anti-estupro, mas alguns idiotas não conseguem perceber.

“Dumb” (“In Utero”, 1993): mais um lado B que ganhou versão no Unplugged. Boa canção. Também resume o espírito do Nirvana.

“Pennyroyal Tea” (“In Utero”, 1993): a faixa que seria lançada com single em 1994, mas viu o cancelamento – ou adiamento – por conta da morte de Kur Cobain. Provavelmente entraria no “Nevermind”, mas não teve a atenção merecida na época.

“All Apologies” (“In Utero”, 1993): essa canção ganhou nova vida no Unplugged. Fantástica melodia. Kurt Cobain era um compositor formidável.

“You Know You´re Right” (“Nirvana”, 2002): a única faixa inédita da coletânea de 2002. Resume bem a perspectiva musical do Nirvana. Desde os momentos calmos aos mais agressivos.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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