A passagem do Kiss por Washington para a homenagem do Kennedy Center Honors rendeu outro momento de notoriedade. Na ocasião, o vocalista e baixista Gene Simmons foi ao Senado americano para discutir e discursar sobre uma lei de remuneração para músicos por parte das rádios.
O vocalista e baixista declarou apoio a uma nova lei que obriga as rádios a pagarem porcentagens das execuções de músicas também para os intérpretes, não apenas para os compositores, como acontece normalmente. Nas palavras do artista (via Ultimate Classic Rock):
“Vamos chamar isso do que é: uma injustiça, que está acontecendo há décadas. Quando você trabalha duro e chega ao topo, o que você ganha? Nada. Esse não é o jeito americano.”
Simmons apelou a nomes como Elvis Presley e Frank Sinatra, lembrados como grandes símbolos americanos e intérpretes que fizeram fama com criações de terceiros, para chamar a atenção dos senadores. Ele declarou:
“Se você é contra essa lei, você é ‘desamericano’. Vocês não podem deixar essa injustiça continuar. Parece um problema pequeno. Tem guerras acontecendo e tudo mais. Mas nossos emissários ao mundo são Elvis Presley e Frank Sinatra. Quando descobrirem que não estamos tratando nossas estrelas direito… em outras palavras, tratando pior que escravos. Escravos ganham comida e água. Elvis, Bing Crosby e Sinatra não ganham nada por sua performance [no atual formato]. Temos que mudar isso agora para nossos filhos e os filhos de nossos filhos.”
Não é a primeira vez que a mudança é discutida. Enquanto artistas brigam pela mudança na remuneração das rádios — principalmente depois do advento do streaming —, defensores das emissoras afirmam que isso tornaria esse tipo de empresa inviável em território americano.
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