Por vezes mais lembrado pelas baladas de sua carreira solo, Phil Collins teve importância vital para o Genesis se tornar um gigante do rock progressivo na década de 1970. As linhas de bateria oferecidas pelo músico se consolidaram como um dos elementos mais influentes da sonoridade da banda.
Collins ficou apenas na bateria entre os anos de 1967 e 1975, quando o cantor Peter Gabriel deixou o grupo. A partir daí, assumiu também os vocais, sem abandonar o instrumento de origem.
Por mais influente que seja toda sua discografia, o próprio Collins considera um dos álbuns do Genesis com Gabriel como seu auge no instrumento: “The Lamb Lies Down on Broadway” (1974).
A declaração foi dada pelo músico nos extras de um box set do Genesis – e resgatada pela Far Out Magazine. Collins considera o clássico duplo, que marcou a despedida de Gabriel, como seu melhor momento como baterista, ao lado dos tempos de Brand X – banda de jazz fusion da qual fez parte também nos anos 70. O artista disse:
“Do meu ponto de vista como músico, eu fiquei maravilhado com o quão complicado era. Minha bateria não era grande, mas havia algumas coisas aqui e ali, e eu estava brincando ao redor dela. Foi provavelmente o meu auge, junto com os anos no Brand X.”
Sobre Phil Collins
Nascido na região oeste de Londres, Philip David Charles Collins começou a tocar bateria aos cinco anos. Paralelamente, construiu carreira como ator infantil, tendo aparecido inclusive no filme “A Hard Day’s Night”, dos Beatles, como figurante.
Juntou-se ao Genesis em 1970, se tornando vocalista cinco anos depois, com a saída de Peter Gabriel. Permaneceu até 1996 e voltou para três turnês de reunião – incluindo a de despedida, finalizada em 2022.
Na virada para os anos 1980 iniciou uma bem-sucedida carreira solo, que lhe rendeu oito Grammys e um Oscar. É um dos três artistas a ter vendido mais de 100 milhões de discos tanto com sua banda quanto como artista individual. Paul McCartney e Michael Jackson são os outros.
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Em sua biografia (Ainda estou vivo – Uma autobiografia), Phil Collins conta que participou como figurante de A Hard’s Day Night, mas ao contrário do que foi dito no texto, ele não aparece no filme, pois teve a cena cortada na versão final. Na biografia ele brinca, inclusive, com isso, dizendo que é um dos grandes traumas de sua vida.