Ozzy Osbourne é lembrado não só pelas performances icônicas e pelo trabalho com o Black Sabbath e em carreira solo. Apropriadamente apelidado “Madman” (“homem louco”), o vocalista notabilizou-se pela quantidade e intensidade com que consumiu drogas e álcool em períodos de sua vida.
Todavia, existiam duas pessoas que o superavam. E o próprio reconheceu isso em seus momentos finais de vida.
Os nomes são revelados na recém-lançada autobiografia “Last Rites” (via Louder), que foca nos últimos seis anos de vida do artista falecido em julho. Ozzy afirmou que perdia na bebedeira para o também saudoso Lemmy Kilmister, vocalista e baixista do Motörhead morto em 2015 e a quem o “Príncipe das Trevas” considerava um verdadeiro “deus do rock”, além de um de seus melhores amigos.
O outro era o lutador e ator francês conhecido como André, the Giant. O apelido não era à toa: diagnosticado com gigantismo, ele tinha 2,24m de altura e tinha uma constituição física de acordo com tal número.
Ozzy relembrou as proezas etílicas do atleta, falecido em 1993, no livro:
“O cara bebia jarras inteiras de vodka com cranberry – e enquanto ele estava lá sentado, esperando que elas fossem preparadas, ele bebia um fardo de cerveja.”
Ozzy Osbourne e Lemmy Kilmister
A relação entre Ozzy Osbourne e Lemmy Kilmister também é comentada na autobiografia. O Madman relembrou que o líder do Motörhead escreveu as letras de quatro músicas do álbum “No More Tears” (1991), sendo “Mama I’m Coming Home” a mais marcante.
No caso dessa canção, que se tornaria um dos maiores hits solo de Osbourne, o cantor tinha a música pronta, mas precisava da letra. Então, recorreu a Kilmister, junto de um livro sobre um líder militar alemão como presente — o frontman do Motörhead era aficionado por história.
Lemmy disse a Ozzy para voltar em duas horas. Quando retornou em “quatro ou cinco horas”, Kilmister perguntou onde o amigo estava durante aquele tempo todo e entregou a letra finalizada.
Não só isso: o líder do Motörhead tinha “duas outras versões” de prontidão, caso fosse necessário. E ainda emendou que o livro recebido de presente era “uma porcaria”. Sim, deu tempo de tudo isso.
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