O caso de Spencer Elden contra o Nirvana foi sujeito a mais uma derrota nos tribunais.
Um juiz federal arquivou, novamente, na última terça-feira (30), o processo movido em 2021 pelo americano de 34 anos. Na ação, Elden alegava ter sido vítima de pornografia infantil ao ser retratado nu quando bebê para a capa do álbum “Nevermind” (1991).
Em sua decisão (via Loudwire), o juiz Fernando M. Olguin questionou a acusação de pornografia infantil feita pelos advogados de Elden, levando em consideração o contexto da imagem. Ele escreveu:
“Seja a pose, ponto de foco, ambiente ou contexto geral, nada sugere que a capa do álbum apresenta conduta sexual explícita. Essa imagem – uma imagem que é análoga a uma foto de família de uma criança nua tomando banho – é insuficiente para sustentar prova [de pornografia infantil].”
A decisão de Olguin ainda questionou os motivos de Elden, dado a postura anterior dele de celebrar estar na capa do álbum. Ele opinou (via Stereogum):
“Queixoso há muitos anos se beneficia financeiramente de ter aparecido na capa do álbum. As ações do queixoso ao longo dos anos são difíceis de conciliar com suas alegações que a imagem constitui pornografia infantil e que ele sofreu sérios danos como resultado.”
Processo já foi arquivado
Essa não é a primeira vez que o processo é arquivado. Em janeiro de 2022, o juiz rejeitou a causa porque os advogados de Spencer Elden perderam um prazo para responder a um pedido de arquivamento.
Desde então, ocorreram diversas tentativas de revisar as acusações — todas até agora rejeitadas pela corte.
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