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A respeitosa homenagem de Bruce Kulick a Ace Frehley

Por meio das redes, guitarrista original do Kiss recebeu tributo de seu sucessor entre 1984 e 1996, a quem considerava um “grande amigo”

Com a morte de Ace Frehley na última quinta-feira (16), muitos dos músicos que passaram pelo Kiss prestaram homenagens ao guitarrista original da banda. Dentre eles, Bruce Kulick, que ocupou o posto no instrumento entre 1984 e 1996, publicou um respeitoso tributo nas redes sociais.

Em texto, o artista descreveu o falecimento do colega como “devastador para o mundo do rock”. Chamando o antecessor de “icônico” e fundamental na história do grupo mascarado, Kullick destacou: 

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“A notícia da morte de Ace é devastadora para o mundo do rock e me abalou profundamente também. Ele era único, um guitarrista verdadeiramente icônico. Seu papel incontestável na criação e no sucesso do Kiss jamais será esquecido. Além de ser amado por todos, influenciou milhões de guitarristas ao redor do mundo. Descanse em paz.”

Ace considerava Kulick o seu melhor substituto no Kiss e um “grande amigo”. Ao opinar a respeito dos guitarristas que o sucederam na banda à Guitar Player em março (via Whiplash), o Spaceman original enalteceu o instrumentista: 

“Eu diria que Bruce foi o melhor guitarrista de todos. Ele é tecnicamente um guitarrista melhor do que eu, na minha opinião. Consegue tocar coisas que eu não consigo. É apenas um músico tecnicamente melhor. […] Eu sei que Bruce me admira como músico e vice-versa. Nós tocamos juntos em algumas convenções e no meu disco ‘Origins Volume 2’, ele tocou em uma música do Hendrix, ‘Manic Depression’.”

Ambos gravaram juntos o MTV Unplugged do Kiss, em 1995, que desencadeou a turnê de reunião dos quatro originais. Posteriormente, também se apresentaram com a banda no Kiss Kruise.

A morte de Ace Frehley

No fim de setembro, um show de Frehley nos Estados Unidos foi cancelado após ele ter sofrido uma queda em seu estúdio caseiro. Dias depois, já em outubro, um comunicado informou a suspensão de toda a agenda de 2025 devido a “alguns problemas médicos em andamento”.

Nesta quinta-feira (16), foi informado que ele era mantido vivo com aparelhos. À noite, a família enviou esta nota à imprensa (via Variety):

“Estamos completamente devastados e com o coração partido. Em seus últimos momentos, tivemos a sorte de poder cercá-lo de palavras, pensamentos, orações e intenções amorosas, atenciosas e pacíficas enquanto ele deixava esta Terra. Guardamos com carinho todas as suas melhores lembranças, suas risadas e celebramos a força e a bondade que ele dedicou aos outros. A magnitude de sua partida é de proporções épicas e incompreensível. Ao refletir sobre todas as suas incríveis conquistas de vida, a memória de Ace continuará viva para sempre!”

Sobre o guitarrista

Nascido em 27 de abril de 1951 no Bronx, em Nova York, Paul Daniel “Ace” Frehley teve uma família musical e começou a tocar guitarra na infância. Decidiu seguir carreira musical no início da vida adulta e trabalhou como carteiro e motorista de táxi.

Juntou-se ao grupo que adotaria o nome Kiss em 1973, após uma audição curiosa. Em meio a vários outros músicos que estavam se candidatando, surgiu com um tênis de cada cor e um jeitão peculiar, mas seu talento era incontestável.

Frehley criou a persona Spaceman (também Space Ace), pintando estrelas prateadas nos olhos. É dele o o logotipo de raio duplo da banda. Permaneceu na formação inicialmente até 1982, quando, em meio a problemas com a dependência química e conflitos com Stanley e Simmons, saiu do grupo. Retornou em 1996 para sair em definitivo em 2002;

Na segunda metade dos anos 1980 comandou o Frehley’s Comet, que lançou 2 álbuns de estúdio, um deles certificado com disco de platina nos Estados Unidos. Disponibilizou ainda uma série de álbuns solo, incluindo o lançado em 1978, quando ainda estava no Kiss.

Após décadas lutando contra a dependência química, Ace garantiu estar sóbrio desde a segunda metade dos anos 2000.

Frehley foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2014 como membro do Kiss. Foi creditado por 11 álbuns de estúdio do grupo, embora não tenha tocado em um (“Creatures of the Night”, 1982) e sua presença em outro (“Psycho Circus”, 1998) seja limitada a apenas algumas faixas. Também disponibilizou oito discos de estúdio em carreira solo ao todo.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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