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A fala de Roger Waters sobre Ozzy que despertou a ira do filho do cantor

Ex-integrante do Pink Floyd causou polêmica ao opinar sobre o saudoso Príncipe das Trevas: "estou pouco me f#dend* para a música dele"

Roger Waters não tem medo de falar o que pensa a respeito de outros colegas de profissão. A prova mais recente é uma declaração feita pelo ex-integrante do Pink Floyd sobre o saudoso Ozzy Osbourne – afirmação responsável por causar polêmica.

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Durante recente entrevista ao canal The Independent Ink, o músico mencionou o Madman, que nos deixou no dia 22 de julho, como um artista “que apareceu na TV por centenas de anos com sua idiotice e bobagens”. Em seguida, demonstrou pouco interesse na obra do Black Sabbath e se confundiu ao relembrar o episódio em que o Príncipe das Trevas mordeu acidentalmente a cabeça de um morcego em 1982. 

Conforme transcrição do Ultimate Classic Rock, ele disse: 

“Ozzy Osbourne, que acabou de falecer, Deus o abençoe em qualquer que seja o estado em que ele esteve durante toda a sua vida. Nunca saberemos. A música, não faço ideia. Estou pouco me f#dend* para a música [dele]. Não ligo para o Black Sabbath, nunca liguei, não tenho interesse nisso ou no fato de que ele arrancava cabeças de galinhas com os dentes ou seja lá o que eles fizessem. Estou pouco me lixando.”

Não só uma parcela do público ficou revoltada com a opinião, como Jack Osbourne, filho de Ozzy. Nos Stories do Instagram e no X/Twitter, o apresentador e produtor mencionou diretamente Waters e escreveu:

“Ei, Roger Waters, vá se f#d*r. Você se tornou patético e fora da realidade. A única maneira de chamar atenção hoje em dia parece ser vomitando besteiras na imprensa. Meu pai sempre achou que você era um babaca, obrigado por provar que ele estava certo.”

Roger Waters e Black Sabbath

O desapreço de Roger Waters pelo Black Sabbath não é uma surpresa. Quando a banda disponibilizou como primeiro single da carreira uma versão para “Evil Woman”, originalmente do grupo Crow, em janeiro de 1970, o jornal Melody Maker pediu para que o integrante do Pink Floyd fizesse uma resenha da canção.

Conforme transcrição do Far Out Magazine, ele não poupou as críticas e escreveu:

“Bem, bem, bem… estou sem palavras – bem, quase. A música tem aquele tipo de Dragnet, Peter Gunn, como a abertura de uma série de detetives americanos. Você fica pensando que vai começar. Você pensa isso no primeiro minuto, mas depois, se for realmente perspicaz, percebe que não vai mudar, e isso é tudo que existe.”

A opinião não causou maiores danos, com o Sabbath alcançando sucesso logo na sequência. Mesmo assim, Tony Iommi admitiu ressentimento. Em 2017, confundindo o objeto do review, o guitarrista disse:

“Eu costumava ler as críticas que recebíamos e só pensava ‘Por quê?’. Houve um momento que doeu muito e que não veio da imprensa. Veio de Roger Waters, do Pink Floyd. Ele resenhou ‘Paranoid’ quando foi lançado como single para um jornal musical. Fez uma crítica tão terrível que reagi ‘Caramba!’ Ouvir isso de um colega músico pareceu muito duro.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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