O Accept anunciou a saída do guitarrista Uwe Lulis. Ele não será substituído e, com isso, a banda alemã voltará a ser um quinteto, como funcionou durante a maior parte da carreira.
Lulis havia entrado para o grupo em 2015. Com a chegada de Philip Shouse, em 2019, a formação passara a ser um sexteto com três guitarras.
A separação entre banda e músico foi amigável, como ficou claro na nota emitida pelo Accept nas redes sociais. O texto diz:
“Após profunda deliberação, o Accept retornará à formação tradicional de dois guitarristas e se separa do guitarrista alemão Uwe Lulis. Esta decisão foi baseada unicamente em desafios logísticos, sem quaisquer desentendimentos pessoais ou musicais. Uwe e o Accept mantêm excelentes relações e continuam bons amigos e continuarão sendo.
Tivemos uma década fantástica juntos, criamos músicas incríveis e levamos o metal aos maiores palcos do mundo. Desejamos a ele tudo de bom e celebramos nosso tempo juntos com honra e o máximo respeito.
Uwe é um produtor de metal de muito sucesso e tem seu próprio Uwe Lulis Project, que convidamos todos a conferir e acompanhar! Avante e para o alto, irmão!! Nós o saudamos e a cada momento que você esteve conosco!”
Uwe Lulis e Accept
Uwe Lulis gravou três álbuns com o Accept: “The Rise Of Chaos” (2017), “Too Mean To Die” (2021) e “Humanoid” (2024).
Antes disso, ficou conhecido como guitarrista do Grave Digger, com quem tocou entre os anos de 1986 e 2000. O guitarrista aparece em álbuns clássicos da banda, como “Tunes of War” (1996) e “Excalibur” (1999).
Enquanto isso, o Accept prepara um álbum em comemoração aos seus 50 anos de existência. Pela primeira vez em anos, a banda não contará com Andy Sneap (Judas Priest) na produção. Chris “Zeuss” Harris ficará encarregado do novo trabalho.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.

Não dá para engolir o Accept atual só com Hoffmann e Tornillo na linha de frente, pois, para mim, a maior falta ainda é do Peter Baltes (que está lá na banda do ex-vocalista Udo, talvez por “traição” ou por outra coisa). O Uwe Lullis é outro vai fazer muita falta também, assim como Herman Frank, Jörg Fischer e Stefan Schwarzmann.
Com isso, afirmo que a melhor formação do grupo alemão (na minha opinião) foi com Hoffmann, Baltes, Tornillo, Frank e Schwarzmann – que durou de 2009 á 2015 e que gravou a trinca de ouro formada por Blood of the Nations, Stalingrad e Blind Rage (este último, o meu álbum favorito do Accept depois de Metal Heart, da época do Udo – 1985). Enfim, vida longa ao combo teutônico!