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Os discos do Linkin Park mais dolorosos de se fazer, segundo Mike Shinoda

Escolhas do vocalista e multi-instrumentista foram motivadas por razões diferentes, que vão desde o tempo dedicado à produção até a postura adotada pela gravadora

Desde o início de suas atividades em 1996, o Linkin Park já lançou oito álbuns de estúdio. Entre todos os discos, dois em específico foram os mais difíceis de produzir, segundo Mike Shinoda.

Quando perguntado a respeito do tema durante entrevista ao podcast Broken Record, o multi-instrumentista e vocalista elegeu em resposta o trabalho de estreia Hybrid Theory (2000) e o terceiro Minutes to Midnight (2007). Conforme transcrição da Ultimate Guitar, o músico declarou:

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“Acho que, notoriamente, o ‘Hybrid Theory’ foi doloroso de fazer. O ‘Minutes to Midnight’, nosso terceiro álbum, também foi bem difícil de produzir.”

Em seguida, ele justificou as escolhas. De acordo com o artista, os motivos são opostos: enquanto que no “Hybrid Theory” ele e os colegas precisaram correr contra o tempo e lidar com a falta de confiança dos envolvidos no projeto, em “Minutes to Midnight” passaram meses demais trabalhando no material, tentando sair da zona de conforto

“O ‘Hybrid Theory’ porque foi rápido, intenso, e todo mundo estava contra a gente em tudo. E o ‘Minutes to Midnight’ foi complicado porque o processo foi muito, muito lento e demorado. Levamos tipo, 18 meses, e tínhamos 150 demos. Estávamos arrancando os cabelos tentando reinventar a banda […]. Fizemos algo muito, muito desafiador, mas curtimos cada minuto.”

Mike Shinoda, músico do Linkin Park – Foto: Gabriel Ramos @gabrieluizramos

Os problemas por trás do “Hybryd Theory” e “Minutes to Midnight”

Lançado no dia 24 de outubro de 2000, “Hybryd Theory” foi um sucesso e emplacou alguns dos maiores hits do Linkin Park, como “In the End”, “One Step Closer”, “Crawling” e “Papercut”. Curiosamente, porém, a gravadora não acreditava na visão da banda à época, o que atrapalhou a experiência de gravação, como pontuado por Mike Shinoda em entrevista ao NME em 2023:

“Estar no estúdio durante o ‘Hybrid Theory’ foi difícil porque a gravadora ainda não confiava na gente. Eles questionavam tudo o tempo todo e isso tornou a experiência muito caótica e negativa.”

Já em relação ao “Minutes to Midnight”, como mencionado, o grupo queria trazer uma nova sonoridade, recrutando o lendário e controverso produtor Rick Rubin. Apesar da empolgação dos integrantes, o processo demorou mais do que o planejado, com o lançamento do disco sendo adiado mais de uma vez.

Toda a mudança de direção criativa causou certo estresse, nas palavras do vocalista e multi-instrumentista ao site LA’s the Place à época:

“Acho que o grande desafio, ou a grande questão colocada no início das sessões de estúdio de ‘Minutes to Midnight’, foi: vamos mudar tanto o som a ponto de as pessoas acharem que enlouquecemos, que ficou estranho, diferente demais? […] Se você voltar ao dia anterior à entrega do álbum, ao dia em que finalizamos, estávamos bem nervosos, porque não sabíamos se os fãs tinham amadurecido na mesma direção que a gente.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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