Como já foi amplamente noticiado, os Beatles ganharão uma cinebiografia dividida em quatro filmes diferentes. Com direção de Sam Mendes, a produção chamada “The Beatles — A Four-Film Cinematic Event” conta com o apoio dos integrantes remanescentes, além da família de John Lennon e George Harrison, que concederam os direitos musicais à trama.
Por enquanto, o esperado é que os longas saiam em abril de 2028. De qualquer forma, os atores já estão definidos. Foram escalados nos papéis principais Harris Dickinson (Lennon), Paul Mescal (Paul McCartney), Joseph Quinn (Harrison) e Barry Keoghan (Ringo Starr).
Em novembro do ano passado, o baterista do quarteto de Liverpool opinou a respeito do seu intérprete nas telonas. Ao Entertainment Tonight, o integrante confirmou a escolha e brincou:
“Bem, eu acho ótimo. Acredito que ele esteja em algum lugar tendo aulas de bateria — e espero que não muitas.”
Quem agora abordou o assunto foi Zak Starkey, filho de Ringo e baterista recém-demitido do The Who. Perguntado durante entrevista à NME, o músico deixou claro que, fisicamente, Barry e seu pai “não se parecem em nada”, mas, acredita que o diferencial será a maneira com que o ator exprimirá a característica personalidade do membro do Fab Four.
Em tom bem-humorado, o artista disse:
“Ele vai precisar colocar um nariz de borracha enorme. Eu não sei mais o que dizer. Ele não se parece em nada com meu pai, né? Mas você pode dar um jeito para qualquer coisa, não pode? Com certeza dá pra colocar um nariz de borracha. A questão sobre meu pai é a personalidade dele. Foi ele quem vendeu os Beatles para os Estados Unidos, ele era o cara carismático. Reproduzir isso vai ser difícil. Ele é simplesmente ele mesmo.”
Zak tem certeza de que será “absolutamente impossível” reproduzir a maneira de Ringo tocar bateria. Ainda assim, deu um voto de confiança:
“Isso é absolutamente impossível. Ninguém toca como o meu pai. Boa sorte pra ele, se der certo, será o primeiro a conseguir. Meu pai é único – ainda é o maior baterista de rock’n’roll do mundo. Hoje ele está até melhor do que era antes.”
Sobre a cinebiografia dos Beatles
Como mencionado, a direção dos quatro filmes é de Sam Mendes (“Beleza Americana”, “007 – Operação Skyfall”). O resumo da sinopse diz: “Cada homem tem sua própria história, mas juntos eles são lendários”. Cada músico ganhará seu próprio longa-metragem, com histórias interligadas.
O filme ganhou o título oficial “The Beatles — A Four-Film Cinematic Event”. De acordo com Mendes, será a primeira experiência cinematográfica “maratonável”. Ainda não se sabe o formato: se os longas serão lançados de uma vez ou distribuídos em um mês.
Como se tratam de obras oficiais, os direitos do catálogo estão garantidos. As músicas originais serão usadas.
Os quatro filmes serão distribuídos pela Sony Pictures Entertainment. Pippa Harris, uma das produtoras do projeto, discutiu a ambição por trás da empreitada e o apoio da Apple Corps em declaração oficial:
“Queremos fazer uma experiência cinematográfica única: quatro filmes, contados através de quatro perspectivas diferentes que contam uma história única sobre a banda mais celebrada de todos os tempos. Ter a benção dos Beatles e da Apple Corps para fazer isso é um privilégio imenso.”
Por sua vez, o diretor afirmou em comunicado:
“Estou honrado de poder contar a história da maior banda de rock de todos os tempos, e empolgado de desafiar a noção do que constitui uma visita ao cinema.”
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