Beatles e Paul McCartney têm presença certa entre os álbuns favoritos de muita gente. Todavia, o músico também conta com a sua própria lista com discos de outros artistas.
Em sessão de perguntas e respostas de seu site oficial, Macca respondeu quais são seus três trabalhos favoritos. O artista inglês falou, também, da relação desses materiais com diversos momentos de sua vida.
Segundo o NME, Paul trouxe o assunto à tona após responder um fã chamado Alex. O admirador deixou claro que queria saber não apenas os álbuns em si, como também as memórias que eles evocam. McCartney então citou três discos:
“Meus álbuns favoritos de outras pessoas tendem a ser: ‘Music from Big Pink’ (1968), de The Band; ‘Pet Sounds’ (1966), dos Beach Boys; e ‘Harvest’ (1972), de Neil Young.”
O Beatle explicou na sequência como os álbuns citados se conectam com memórias e as diferenças disso em relação às suas próprias canções. Ele disse:
“Eles são os três clássicos que eu amo ouvir e todos eles me lembram de certas épocas em minha vida. Quando toco minhas próprias canções, a coisa boa é que às vezes elas trazem memórias das gravações delas. Isso pode ocasionalmente incluir memórias de John (Lennon) e George (Harrison) no estúdio – doces memórias!”
Sobre os discos favoritos de Paul McCartney
Primeiro álbum da The Band, “Music From Big Pink” foi lançado em 1º de julho de 1968. Misturava influências de country, rock, folk, música clássica, R&B, blues e soul. Bob Dylan, com quem o grupo tocava na época, colaborou com três composições, além de ter pintado a arte de capa.
Já “Pet Sounds”, de 1966, é considerado a obra prima dos Beach Boys. Extremamente influente, o álbum foi feito em meio à rivalidade sadia envolvendo os americanos e os Beatles, especialmente entre Brian Wilson e Paul McCartney. É considerado um marco da música pop, com inovações sonoras que entraram para a história.
“Harvest”, de Neil Young, saiu em 1972. É o quarto álbum de estúdio do músico canadense e conta com uma lista de convidados que inclui David Crosby, Graham Nash, Linda Ronstadt, Stephen Stills e James Taylor, além da Orquestra Sinfônica de Londres. Tornou-se o trabalho mais lembrado do artista, alcançando primeiros lugares em diversas paradas mundiais.
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