Conforme antecipado pelo site IgorMiranda.com.br no início deste mês, Helena Nagagata será a guitarrista da Crypta em sua próxima turnê pela Europa. Conhecida por seu trabalho solo e pelas colaborações com Sinaya e o projeto Shamangra, a musicista do Rio de Janeiro se junta à excursão que começa nesta quinta-feira (24) nos Países Baixos e segue até 25 de maio, com encerramento na Inglaterra.
Helena chega para assumir a vaga deixada por Jéssica di Falchi, que rompeu com o grupo em março último. Pelas redes, as demais integrantes — Fernanda Lira (voz e baixo), Luana Dametto (bateria) e Tainá Bergamaschi (guitarra) — têm dito que uma nova guitarrista não será escolhida de imediato. Diferentes musicistas passarão pelo posto e realizarão turnês até que a banda decida por uma opção definitiva.
Apesar da saída de Jéssica di Falchi, a Crypta mantém o planejamento de lançar um novo álbum. Fernanda Lira comentou sobre os próximos passos de sua banda em entrevista a este que vos escreve a Rolling Stone Brasil, realizada antes do anúncio do rompimento com a guitarrista. Inicialmente, ela diz:
“Acabamos de sair de uma turnê onde, em um ano, fizemos 138 shows, passando por três turnês na Europa, duas nos Estados Unidos, turnê no Brasil. Então, decidimos pisar no freio. Faremos só umas quatro turnês [risos]. Mas vamos passar mais tempo em casa, porque estamos compondo o nosso terceiro disco.”
Sobre o álbum, Fernanda revelou poucas informações, mas o suficiente para mostrar que o processo está em andamento. A artista disse:
“É um disco conceitual. Já estou com o conceito pronto na cabeça. Já iniciamos o processo de composição, está engatinhando, mas vai desembocar logo mais. Tivemos uma reunião que direcionaram algumas coisas e estamos muito empolgadas. Acreditamos muito nesse disco. Nossas ideias estão borbulhando.”
Na sequência, ela deu uma ideia de quando teremos novidades da Crypta. O ano de 2025 deve ser focado em outros projetos e na produção do disco. Além disso, mais shows devem acontecer.
“Ano que vem, lançamento de disco. Iremos produzir com calma e deve sair na segunda metade de 2026. Trabalhamos com gravadora e eles têm um processo interno deles também. Mas estamos a todo vapor.”
A frontwoman garante que as atividades paralelas não são um sinal de que a banda deixou de ser prioridade. Para Fernanda, a Crypta deve voltar mais forte do que nunca.
“Todas temos outros projetos, mas não significa que a Crypta será deixada de lado, nem que não está legal. É que precisamos dar vazão a tudo que passa nas nossas cabeças. Acho que isso dá gás para a própria Crypta. Sempre acreditei que outros projetos dão um sopro de ar fresco para trazer outras dinâmicas.”
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