É difícil pensar em algum tipo de erro cometido em relação a “The Dark Side of the Moon” (1973), do Pink Floyd, um dos álbuns mais aclamados da história. Mas para o baterista Nick Mason, a banda britânica cometeu uma falha na forma como lidou com registros ao vivo relacionados ao disco.
Falando à Rolling Stone sobre o retorno de “Pink Floyd: Live at Pompeii” aos cinemas, Mason foi lembrado de que a banda já trabalhava em “Dark Side” quando ocorreu a gravação do show sem plateia, um ano antes. As músicas do álbum do prisma só receberam uma versão ao vivo oficial em “Pulse” (1994), já sem o vocalista e baixista Roger Waters.
Segundo Nick, o Pink Floyd errou ao não gravar o clássico ao vivo em seu ciclo de divulgação. Ele disse:
“Se pudéssemos tocar a coisa toda de novo, provavelmente devíamos ter levado mais tempo, devíamos ter passado mais tempo tocando ‘Dark Side’ ao vivo e não nos preocupado em voltar para o estúdio para fazer ‘Wish You Were Here’ (1975). Nós acabamos passando muito tempo em estúdio e não nos divertimos, quando poderíamos ter arrastado as coisas um pouco mais, feito mais trabalho ao vivo e filmado.”
O próprio “Live at Pompeii” é apontado por Mason como um dos “culpados” pelos poucos registros ao vivo do grupo, especialmente enquanto divulgavam “The Dark Side of the Moon” O baterista lamentou:
“Eu acho que não percebemos que era uma boa ideia filmar as coisas. Talvez seja porque o filme (‘Live at Pompeii’) não rendeu nenhum dinheiro para nós, mas é uma grande pena que não demoramos mais e fizemos o equivalente com ‘The Dark Side of the Moon’.”
Pink Floyd e “The Dark Side of the Moon”
Oitavo álbum de estúdio do Pink Floyd, “The Dark Side of the Moon” foi lançado no dia 1º de março de 1973. Desde então, teve mais de 45 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. As músicas “Money” e “Us and Them” saíram como singles à época da divulgação do disco.
Foi o primeiro trabalho da banda a ter todas as letras compostas pelo baixista e vocalista Roger Waters. O conceito busca oferecer uma jornada filosófica a respeito da vida, da morte e de tudo o que existe entre as duas coisas. Um artigo que explica a ideia por trás das composições pode ser conferido clicando aqui.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.