Rob Halford acredita que a história do Judas Priest daria um bom filme. Em 2019, o vocalista levantou a possibilidade do lançamento de uma cinebiografia, apesar da banda não ter nenhum plano concreto.
Durante entrevista ao site Stuff à época, o cantor mencionou:
“Acho que o Judas Priest teve uma vida muito interessante. Com certeza temos muitas histórias para contar. Passamos por muitos incidentes na estrada, isso é certo. Eu também tive que esconder minha sexualidade como o Freddie [Mercury] por muitos anos’.”
Recentemente, o assunto voltou à tona em conversa com Gold Derby. Após a entrevistadora mencionar a autobiografia de Halford, “Confesso, a autobiografia”, e a vontade de ver uma adaptação do livro nos cinemas, Halford respondeu quem escolheria para interpretá-lo na obra.
De início, o vocalista citou “Better Man” — cinebiografia de Robbie Williams em que o artista é representado por um macaco — e brincou com a ideia. Conforme transcrição da Rock Celebrities, explicou:
“Não tenho ideia [de quem gostaria que me interpretasse]. Essa é a última coisa que passa pela minha cabeça. A boa notícia é que, como Robbie Williams acabou de nos mostrar, você pode ser um chimpanzé, então vamos pensar em mim [no cinema] como algum tipo de criatura exótica.”
Em seguida, quando perguntado se Timothée Chalamet, recentemente responsável por dar vida a Bob Dylan em “Um Completo Desconhecido”, seria uma opção, Halford elogiou o ator. E pontuou:
“Ele é um ator maravilhoso, tem um talento imenso e consegue fazer de tudo. Eu ficaria muito feliz se fosse o Timothée e ensinaria a ele todo o meu sotaque. Então, vamos ver, quem sabe? Tudo é possível.”
Judas Priest e cinebiografia
Anteriormente, Rob Halford também afirmou como uma cinebiografia do Judas Priest poderia explorar diferentes aspectos da longa trajetória da banda — em atividade desde 1969. À CBS San Francisco em 2019, o vocalista abordou o tema da seguinte forma:
“Bem, já faz um tempo que circulam vários documentários não autorizados do Judas Priest […]. Mas não sei. O Priest teve uma vida muito interessante. Somos uma das bandas de heavy metal mais antigas ainda em atividade, e grande parte da nossa história foi documentada, mas há muitas coisas que não foram. Acho que é preciso ter um enredo forte para realmente cativar, senão acaba ficando um filme sem impacto no mundo sensacionalista de hoje, estilo TMZ. É preciso ter algo que prenda a atenção. Para nós, no Priest, isso é complicado, porque sempre tentamos manter nossa vida fora dos palcos no seu devido lugar. Mas, dito isso, não há dúvida de que a história que contamos musicalmente, de onde viemos e qual é o nosso papel dentro do heavy metal, tem muitos aspectos interessantes que poderiam ser explorados.”
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