Ritchie Blackmore é conhecido como um dos sujeitos mais ranzinzas da história do rock. O guitarrista notório pela trajetória com Deep Purple e Rainbow fala o que pensa sobre os outros, sem papas na língua. Nem Taylor Swift escapa ilesa de suas opiniões.
Em um episódio de seu podcast Tales from the Tavern (via Classic Rock), Blackmore discutiu inicialmente a experiência de viajar de carro com a família. Como ele é minoria em termos de gosto musical, não pode escolher a música que vai rolar.
Ele comentou:
“Tudo que toca é Taylor Swift ou coisa assim. Eu tenho dificuldade de me relacionar com isso.”
Entretanto, o músico deixou claro que não é como se estivesse negando a importância da colega de profissão. Ele disse entender o apelo.
“Não é errado, é o que a nova geração quer ouvir. Para eles é tão bom quanto Beatles, Cream ou Jimi Hendrix foram para mim.”
Apesar dessa fala magnânima, Blackmore não mudou tanto assim. Ainda sobrou uma farpa direcionada ao estado atual da indústria musical.
“Eu não posso reclamar demais, mas eu gosto de reclamar e vou reclamar. E para mim, a porcaria que tocam no rádio hoje em dia é horrível.”
Por fim, o artista lamentou o que vê como “música sem pensamento” por trás tocando constantemente no rádio. Segundo Ritchie, isso não era o caso nos anos 70, o auge de sua carreira musical.
Nada de rock para Ritchie Blackmore
Blackmore foi mais efusivo quando perguntado sobre sua paixão pela música. Deixou claro não ouvir mais rock, mas preserva sua empolgação com gravações de músicas compostas nos séculos 15 e 16.
“Eu não ouço mais tanto rock’n’roll. Ouço o velho rock dos anos 1950, quando isso ainda era algo novo. Elvis Presley com Scotty Moore tocando, James Burton com Ricky Nelson, os Everly Brothers, amo todas essas coisas, Buddy Holly era meu favorito na época, é claro. Eu me sinto como um velho avô reclamando sobre a música que eles estão tocando no rádio no momento.”
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