Uma versão em funk de sucesso do Avenged Sevenfold vem chamando atenção nas redes sociais. O produtor musical DJ Metaleiro e o cantor Will Pedra criaram em parceria uma releitura de “Nightmare” inspirada no gênero musical chamada “Avenged Sevenfunk”.
Apesar de ter sido divulgada originalmente em fevereiro de 2022, a música acabou viralizando na última semana após publicação no X/Twitter. Uma postagem com trecho em vídeo da canção conseguiu mais de 337 mil visualizações e chegou até mesmo em M. Shadows.
Na sexta-feira (13), o vocalista da banda reagiu ao “remix” na rede social. Sucinto, o cantor deixou um emoji de apaixonado no post em questão.
Vale destacar que o DJ Metaleiro, chamado de Calone Hoffmann, acumula mais de 495 mil inscritos no YouTube e ficou conhecido na internet por unir a música pesada às batidas do funk. Conversando com o g1 em 2022, o artista comentou a respeito da ideia por trás dos “covers”:
“Tudo começou em 2011, quando passei a transformar músicas populares, dando uma nova roupagem às canções, inserindo guitarras pesadas, ritmos acelerados e berros no lugar dos vocais. Normalmente o rock/metal aborda assuntos mais sérios da nossa sociedade. Já o funk é conhecido por temas de festas e agitos. Eu particularmente não curto letras que alimentam o patriarcado e que apelam demais a ‘baixaria’, mas não tenho nada contra o ritmo e os passinhos, acho divertido e contagiante.”
O “Avenged Sevenfunk” não foi a única criação envolvendo o A7X. Em dezembro de 2022, o produtor também realizou uma mistura entre o hit eletrônico “Pump Up the Jam”, do grupo Technotronic, e “Scream”, do álbum homônimo de 2007.
Avenged Sevenfold e outros gêneros musicais
O Avenged Sevenfold não esconde a inspiração em outros gêneros musicais além da música pesada. À Metal Hammer no início de 2022, M. Shadows citou Kanye West como uma das principais referências da banda para o mais recente disco “Life is But a Dream…” (2023).
Ele explicou:
“Fomos muito influenciados por Kanye West. Ele tem feito grandes canções soul. É um estilo com o qual não cresci. Meu pai ouvia Boston e Alice Cooper. Não conhecia a música negra muito a fundo. Também temos mergulhado em trabalhos de jazz. Não vamos fazer um disco no estilo, mas as mudanças de acordes e progressões que eles fazem abriram nossos olhos para novas possibilidades.”
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