Antes de ficar apaixonado pela bateria, Dave Grohl começou pela guitarra. Com cerca de 11 anos, o eterno baterista do Nirvana e líder do Foo Fighters aprendeu a tocar o instrumento de seis cordas de maneira autodidata. À época, um grande nome do rock era sua principal influência.
Durante participação no podcast do colega de banda e guitarrista Chris Shiflett, “Shred With Shifty”, o músico destacou a admiração por Ace Frehley na infância. O ex-integrante do Kiss era um de seus maiores modelos, não só pelo trabalho como instrumentista, como também pelo visual impactante.
Conforme transcrição da Ultimate Guitar, ele disse:
“Sempre gostei muito do Ace Frehley. Eu tinha um livro de acordes dos Beatles, por eu aprendi a tocar. Nunca tinha visto imagens dos Beatles tocando quando tinha oito ou nove anos, mas eu tinha pôsteres do Kiss. Eu simplesmente achava o Ace estiloso para car#lho, adorava o jeito como ele se portava e amava a Les Paul dele.”
Em seguida, complementa:
“Ele foi meio que o meu primeiro modelo. Eu pensava: ‘se eu pudesse ser guitarrista e parecer com ele, mas sem os saltos, a maquiagem e essas coisas’, meio que como o Ace Frehley dos dias atuais, o que acho que sou [risos].”
Dave Grohl e Kiss
Grohl nunca escondeu a admiração pelo Kiss. Além de contar sua relação com a banda no documentário “Kisstory” (2021), o vocalista e guitarrista do Foo Fighters homenageou os mascarados durante a premiação ASCAP Pop Music Awards em 2015 e explicou como o disco “Destroyer” (1976) mudou sua vida.
Encontros entre o artista e os ídolos aconteceram até mesmo no palco. Em janeiro de 2015, por exemplo, o Foo Fighters contou com a participação de Paul Stanley em um show em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde tocaram juntos “Detroit Rock City” e “Do You Love Me”.
Porém, curiosamente, Dave ficou próximo do Starchild por outro motivo além da música. Como contou para a BBC em 2021, as filhas de ambos os músicos estudavam na mesma escola:
“Estava levando minha filha para a escola e quem estava lá na reunião? Paul Stanley. Por mais que eu tentasse parecer tranquilo, como qualquer outro pai enquanto as crianças cantavam, eu estava ao lado do homem que estampava um pôster na parede do meu quarto enquanto eu crescia. Se não fosse por esse cara, não sei se estaria tocando guitarra hoje.”
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