O CPM 22 precisou cancelar show no Rio de Janeiro, no último sábado (30), após a banda ser vítima de assalto e ter sua van roubada. O crime ocorreu enquanto o veículo passava pela Linha Amarela, via expressa responsável por ligar as Zonas Norte e Oeste da cidade.
Segundo uma breve nota oficial divulgada nas redes sociais do grupo, ninguém se feriu. A declaração afirma:
“Galera, está tudo bem com a gente. Infelizmente assaltaram a van que nos levava para o show ‘Rock Na Ilha’, hoje no Rio de Janeiro, e não tinha como rolar. Mas fiquem tranquilos, estamos todos bem!”
O vocalista Fernando Badauí também fez uma postagem nas redes sociais sobre o incidente. O cantor agradeceu aos fãs pela preocupação e ecoou a mensagem de que todo mundo na banda está seguro.
Apenas dois integrantes do grupo estavam na van durante o momento do assalto. De acordo com publicação nas redes sociais de Mari Graciolli, publicitária e namorada de Badauí, estes eram os guitarristas Luciano Garcia e Phil Fargnoli. Eles foram rendidos e desembarcaram antes que os bandidos levassem o veículo. O caso foi registrado na 21ª DP, localizada em Bonsucesso.
Quanto à apresentação cancelada, os organizadores do evento “Rock na Ilha” — realizado na Ilha Itanhangá, parte da Barra da Tijuca — afirmam online que o show será remarcado. Mais informações sobre nova data e outros detalhes serão divulgados nos próximos dias.
CPM 22 e “Enfrente”
Desde o início de maio, “Enfrente” (clique aqui para ouvir), o novo álbum da banda paulista CPM 22, está disponível nas plataformas de streaming. Trata-se do primeiro disco de músicas inéditas em sete anos
É a estreia em disco de carreira da nova formação. Juntam-se a Fernando Badauí (voz), Luciano Garcia (guitarra) e Phil Fargnoli (guitarra) o baixista Ali Zaher Jr. e o baterista Daniel Siqueira. Os dois últimos substituem, respectivamente, Fernando Sanches e Ricardo Japinha, que deixaram a banda por motivos diferentes em 2020.
Em temática, o álbum estende uma bandeira branca. Busca oferece um chamado para a superação de conflitos e celebração da paz. Em entrevista ao site, Badauí afirma:
“Não [era a ideia ser um trabalho conceitual]. Era o que a gente estava passando e sentindo. É um disco positivo, mas que põe o dedo na ferida sem ser xucro ou botar o dedo na cara, como em ‘Verdade Absoluta’. É para refletir sobre: por que a gente não consegue conviver? Simples assim. Ele visa algo melhor para nós como sociedade, não simplesmente o embate.”
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