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C.C. DeVille já negou entrar para o Stryper e a razão é curiosa

Antes de alcançar sucesso com o Poison, guitarrista participou de uma audição com a banda de white metal; parceria quase deu certo

C.C. DeVille alcançou sucesso mundial como guitarrista do Poison, ocupando uma vaga que poderia ter sido de Slash se não fosse por questões de aparência. Porém, antes de entrar para a banda em 1985, o músico quase fez parte do Stryper.

Ele participou de uma audição e recebeu aprovação dos outros membros do grupo de white metal. Todavia, recusou a proposta por uma razão curiosa. 

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Durante participação no podcast Rock Talk with Emily, Michael Sweet confirmou a história e revelou o motivo inusitado pelo qual a parceria não foi para frente. Primeiramente, o vocalista e guitarrista relembrou como conheceu o colega e suas primeiras impressões. 

Conforme transcrição do Rock Celebrities, o cantor disse: 

“Eu estava parado na Sunset Boulevard, em frente à boate Gazzarri’s, e esse cara apareceu. Nos esbarramos e eu pensei: ‘Esse cara é legal. Tem um visual bacana e é divertido’. E eu também meio que me considero divertido. Nos demos bem e começamos a conversar, a rir. Ele tinha vindo de Nova York procurando uma oportunidade melhor, tentando fazer sucesso, como todo músico naquela época. Nos tornamos amigos.”

Então, após o contato inicial, C.C. participou de uma jam com os outros integrantes. Logo, todos perceberam que a relação funcionava. Contudo, o guitarrista preferiu não juntar-se sob a seguinte justificativa: o incômodo com o tradicional visual em preto e amarelo.

Michael revelou: 

“Eventualmente, o convidamos para o nosso estúdio na garagem na cidade de La Mirada, a uns 45 minutos de Hollywood. Fizemos uma jam e estávamos realmente considerando, de ambos os lados, nos juntar. Mas o que fez ele decidir não seguir em frente foi o lance todo do amarelo e preto. Isso é o que eu lembro. Ele pode ter uma versão diferente a respeito disso, mas lembro especificamente dele dizendo: ‘Não curto o amarelo e preto. Gosto mais de rosa e roxo’. Ele realmente disse isso e foi isso que nos impediu de seguir adiante.”

No livro “Honestly – My Life & Stryper Revealed” (2014), Michael ainda foi além e deu mais detalhes. Diante da relutância de C.C. com as cores propostas, o clima entre o guitarrista e o baterista Robert Sweet acabou pesando na ocasião, como escreveu (via Blabbermouth):

“Rob estava muito insistente em manter o amarelo e preto, então, quando C.C. mostrou que não curtiu as cores, pude perceber o mecanismo de defesa do Rob entrando em ação. O amarelo e preto era ideia do Rob e ele estava convencido de que deveríamos mantê-lo. Então, por melhor que C.C. fosse, se ele não pudesse usar aquelas cores, ele não faria parte da banda.”

Perguntado a respeito do que poderia ter acontecido caso o guitarrista tivesse topado, Sweet pareceu incerto acerca da resposta. Ao The Weeklings em 2014 (também via Blabbermouth), afirmou: 

“C.C. acredita em Deus. Espiritualmente e filosoficamente, acho que poderia ter funcionado. Mas musicalmente? Não tenho certeza. Como seria o Poison com o Oz [Fox] na guitarra solo? […]. C.C. realmente não estava a fim do amarelo e preto.”

Stryper atualmente

Fundado na Califórnia – inicialmente se chamando Roxx Regime –, o Stryper se tornou a primeira banda de hard rock/heavy metal com temática cristã a conquistar um disco de ouro e um de platina nos Estados Unidos. Os feitos foram alcançados, respectivamente, com “Soldiers Under Command” (1985) e “To Hell With the Devil” (1986).

Também foram os segundos artistas do segmento religioso a obter veiculação de videoclipes na MTV, após o duo DeGarmo and Key. “Free” e “Honestly” chegaram a aparecer entre os mais pedidos na parada da emissora – Dial MTV, a versão deles para o nosso famoso Disk MTV.

No último dia 13 de setembro, a banda disponibilizou o seu mais recente álbum de estúdio. “When We Were Kings” conta com 11 faixas e faz parte das comemorações dos 40 anos de história.
O grupo mantém três dos seus quatro membros originais, o vocalista/guitarrista Michael Sweet, o também guitarrista Oz Fox e o baterista Robert Sweet, irmão de Michael. O baixista Perry Richardson, ex-Firehouse, completa a formação desde 2017.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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