Max Cavalera explica por que não deve regravar mais álbuns do Sepultura

Músico entende que as sonoridades dos discos retrabalhados precisavam de reparos que os sucessores não necessitam

Ano passado, Max e Iggor Cavalera embarcaram em uma viagem ao passado visando regravar os primeiros trabalhos do Sepultura. O EP “Bestial Devastation” (1985) e o álbum “Morbid Visions” (1986) foram os primeiros. Já este ano, foi a vez de “Schizophrenia” (1987) ser resgatado.

O resultado ainda divide os fãs, mas a ideia foi justificada pela pobre qualidade técnica das gravações originais. No entanto, o projeto não deve abranger os discos seguintes da banda que consagrou os irmãos. O motivo é simples: não há necessidade.

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Explicou Max durante entrevista ao Overdrive.ie (transcrição via Blabbermouth):

“Os fãs nos pediram isso e há os dois lados do argumento. Algumas pessoas dizem que deveríamos fazer os outros, mas acho que é o suficiente. Esses três eram os que realmente precisavam, porque foram gravados no Brasil. Depois que [o produtor] Scott Burns se envolveu — não tenho problemas com o som de ‘Beneath the Remains’. Acho que soa ótimo. Tem aquele som de Scott Burns que é uma marca do death metal da época. E eu não ousaria tocar em ‘Chaos A.D.’ e ‘Roots’.”

A ideia dos Cavalera é repetir o que já foi feito anteriormente, realizando turnês em celebração aos álbuns posteriores.

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“Nós meio que conhecemos nossas barreiras e limitações, o que é bom. Algumas bandas não — algumas pessoas não; elas simplesmente continuam. Acho que vamos tocar esses discos ao vivo, no entanto. Eu adoraria ver uma turnê do ‘Chaos A.D.’… Isso está totalmente na mesa para discussão.”

Cavalera e as regravações do Sepultura

O projeto de oferecer novas versões dos discos ganhou o título de “Trilogia do Terceiro Mundo” por seus autores. Nos três registros, Igor Amadeus Cavalera, filho de Max, se encarregou do baixo.

A guitarra solo foi gravada por Daniel Gonzalez (Possessed, Gruesome) em “Bestial Devastation” e “Morbid Visions”. Já em “Schizophrenia”, a função ficou a cargo de Travis Stone (Pig Destroyer).

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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