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Josh Klinghoffer tem vitória importante em ação por atropelamento de pedestre

Músico foi acusado de homicídio culposo por família de Israel Sanchez, que faleceu após ser atingido por seu carro

Ian C. Fusselman, juiz do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, anulou grandes partes de uma ação por homicídio culposo contra Josh Klinghoffer. O guitarrista é conhecido por ter integrado o Red Hot Chili Peppers de 2009 a 2019 e pelo trabalho com nomes como Jane’s Addiction e Pearl Jam

A família de Israel Sanchez alega que o músico estava ao celular “segundos antes” de atingir fatalmente o homem, no último mês de março, enquanto pilotava seu automóvel GMC Yukon. É dito, ainda, que Sanchez estava em uma faixa de pedestres.

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Conforme repercutido pela Rolling Stone, durante audiência na última sexta-feira (18), o juiz Ian C. Fusselman decidiu que a autora Ashley Sanchez, filha da vítima, não conseguiu provar que as ações de Klinghoffer atingiram o nível necessário de conduta “desprezível e intencional” para buscar danos punitivos. Ela poderá entrar com um processo alterado, indo além da acusação de que o guitarrista “provavelmente estava dirigindo distraído” e adicionar novos fatos que supostamente mostrem “motivo maligno”.

Diz um trecho da decisão (via Rolling Stone):

“A alegação do autor de que o réu agiu com ‘desrespeito deliberado e consciente’ aos outros, mesmo entendida à luz mais favorável ao caso do autor, não chega ao nível de conduta ‘desprezível e deliberada’.”

O juiz ainda descreveu “conduta desprezível” como conduta que é “tão vil, vil, miserável, miserável ou repugnante que seria menosprezada por pessoas comuns e decentes”.

Vale destacar que a audiência ocorrida se relaciona ao processo civil, cujo intuito é buscar ajuda pelos custos médicos e danos por dor e sofrimento. Já o processo que criminaliza Klingoffer deve retornar ao tribunal no próximo dia 31.

A acusação contra Josh Klinghoffer

Conforme divulgado pelo TMZ à época, a ação dizia que o acidente com o artista no volante de um automóvel teria ocorrido no dia 18 de março. Fotos e vídeos, publicados pelo site mencionado, apontavam que o instrumentista supostamente estava ao telefone enquanto realizava uma conversão à esquerda. 

Neste movimento, ele atingiu um homem de 47 anos, que sofreu uma lesão na cabeça. A vítima, identificada como Israel Sanchez, faleceu horas depois em função do ferimento, no hospital. 

Diante do caso, a família do indivíduo pediu “responsabilização e justiça”. Ainda alegou que o músico “não freou nem diminuiu a velocidade mesmo depois de atingir Israel” e que dirigia um carro sem placas, com base nos registros da câmera.

Em tribunal, Josh declarou-se inocente. De acordo com informações obtidas pela Rolling Stone, apesar de não comparecer na audiência, o artista entrou com a defesa por meio de seu advogado, Blair Berk.

Uma fonte próxima afirmou que uma revisão de evidências determinou que “não havia nenhum telefone envolvido” na tragédia. Ainda assim, Grayson Yoder, advogado da família da vítima, discorda e atesta que o guitarrista parecia segurar um celular “segundos antes do acidente”.

“Se eles têm evidências capazes de inocentá-lo, nunca nos apresentaram. Tudo o que eu sei é o que vejo no vídeo. Se ele disser que não está no telefone, tudo bem. Mas é meio-dia, ele está entrando em um cruzamento e as luzes do freio em seu veículo permanecem desligadas até que o homem seja atingido na faixa de pedestres […]. Em plena luz do dia, ele teve muitas, muitas oportunidades para evitar o acidente. Não há outra palavra para isso além de negligência. Alegamos que é negligência grave.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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A família de Israel Sanchez alega que o músico estava ao celular “segundos antes” de atingir fatalmente o homem, no último mês de março, enquanto pilotava seu automóvel GMC Yukon. É dito, ainda, que Sanchez estava em uma faixa de pedestres.

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Diz um trecho da decisão (via Rolling Stone):

“A alegação do autor de que o réu agiu com ‘desrespeito deliberado e consciente’ aos outros, mesmo entendida à luz mais favorável ao caso do autor, não chega ao nível de conduta ‘desprezível e deliberada’.”

O juiz ainda descreveu “conduta desprezível” como conduta que é “tão vil, vil, miserável, miserável ou repugnante que seria menosprezada por pessoas comuns e decentes”.

Vale destacar que a audiência ocorrida se relaciona ao processo civil, cujo intuito é buscar ajuda pelos custos médicos e danos por dor e sofrimento. Já o processo que criminaliza Klingoffer deve retornar ao tribunal no próximo dia 31.

A acusação contra Josh Klinghoffer

Conforme divulgado pelo TMZ à época, a ação dizia que o acidente com o artista no volante de um automóvel teria ocorrido no dia 18 de março. Fotos e vídeos, publicados pelo site mencionado, apontavam que o instrumentista supostamente estava ao telefone enquanto realizava uma conversão à esquerda. 

Neste movimento, ele atingiu um homem de 47 anos, que sofreu uma lesão na cabeça. A vítima, identificada como Israel Sanchez, faleceu horas depois em função do ferimento, no hospital. 

Diante do caso, a família do indivíduo pediu “responsabilização e justiça”. Ainda alegou que o músico “não freou nem diminuiu a velocidade mesmo depois de atingir Israel” e que dirigia um carro sem placas, com base nos registros da câmera.

Em tribunal, Josh declarou-se inocente. De acordo com informações obtidas pela Rolling Stone, apesar de não comparecer na audiência, o artista entrou com a defesa por meio de seu advogado, Blair Berk.

Uma fonte próxima afirmou que uma revisão de evidências determinou que “não havia nenhum telefone envolvido” na tragédia. Ainda assim, Grayson Yoder, advogado da família da vítima, discorda e atesta que o guitarrista parecia segurar um celular “segundos antes do acidente”.

“Se eles têm evidências capazes de inocentá-lo, nunca nos apresentaram. Tudo o que eu sei é o que vejo no vídeo. Se ele disser que não está no telefone, tudo bem. Mas é meio-dia, ele está entrando em um cruzamento e as luzes do freio em seu veículo permanecem desligadas até que o homem seja atingido na faixa de pedestres […]. Em plena luz do dia, ele teve muitas, muitas oportunidades para evitar o acidente. Não há outra palavra para isso além de negligência. Alegamos que é negligência grave.”

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