A cantora e compositora Inger Lorre faleceu na última quarta-feira (16) aos 61 anos, em decorrência de um câncer. A informação foi confirmada pelo selo Kitten Robot Records, com quem a artista trabalhou nos últimos anos.
Ela se destacou como vocalista da Nymphs, banda que surgiu na metade dos anos 1980 na cena underground de Nova Jersey. A sonoridade misturava elementos de punk, gothic e glam rock. O grupo lançou apenas um álbum. O trabalho homônimo saiu em 1991, pela Geffen Records.
Diz a nota compartilhada nas redes sociais:
“Estamos tristes em dizer adeus à nossa querida amiga e artista Inger Lorre. Inger, nascida Lori Ann Wening, faleceu em 16 de outubro devido a complicações devido a um câncer recentemente diagnosticado. Sua mãe, Lois Wening, também faleceu em 4 de outubro; ambas as mortes foram confirmadas por Jen Wening, irmã de Inger.
Inger foi uma talentosa cantora, compositora, artista de gravação, pintora e amante de animais. Uma artista singularmente única, tanto visual quanto musicalmente, Inger chamou a atenção nacional pela primeira vez com sua banda Nymphs, cujo LP autointitulado foi lançado pela Geffen Records em 1991.
Sua carreira como artista solo começou com ‘Transcendental Medication’ lançado pela Triple X em 1999. Kitten Robot lançou seu último álbum, ‘Gloryland’, no ano passado.
Nossas condolências vão para Jen, sua família, para seus muitos amigos e fãs.”
Parcerias e polêmicas de Inger Lorre
Inger Lorre também realizou algumas colaborações com nomes como Jeff Buckley, Iggy Pop e Henry Rollins. Em 1991, subiu na mesa do empresário e relações públicas Tom Zutaut, levantou a saia e urinou na papelada e nos pertences pessoais dispostos sobre ela.
Mais tarde, disse ao LA Weekly – com repercussão do Blabbermouth – que sentia que Zutaut estava fazendo jogos mentais há meses. Ele havia colocado o primeiro álbum do Nymphs em espera e não deixou sair por dois anos, o que a fez cair em uma depressão que era tanto acalmada quanto seduzida pelas drogas.
“Então, um dia, fiquei muito, muito bêbada e disse ao Jeff, nosso guitarrista, ‘Sabe, ele é um filho da p*ta. Eu deveria simplesmente entrar lá e mijar na mesa dele.’ Jeff riu — e eu não o via rir há meses, estávamos tão deprimidos. Ele disse: ‘Você seria minha heroína se fizesse isso.’ Então eu bebi muita cerveja e fiquei totalmente bêbada para ter coragem e muito xixi em mim… quando Zutaut disse, ‘Ok, mande ela entrar,’ eu pulei na mesa dele e fiquei tipo: ‘Você me ferrou, você ferrou com a minha banda, você é um filho da p*ta, como ousa me deixar na espera,’ e eu mijei no Rolodex dele, no telefone dele, na foto da esposa dele, em tudo. Mas em vez de gritar comigo, ele começou a chorar.”
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