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Os livros recomendados por David Gilmour, que não escuta mais tanta música

Músico revelou ser grande fã de audiolivros e mencionou três obras não ficcionais que chamaram sua atenção nos últimos tempos

David Gilmour ultimamente não tem mais ouvido tanta música. Na verdade, o guitarrista eternamente vinculado ao Pink Floyd agora opta por dar preferência aos chamados audiolivros. Em tal formato, os livros são narrados em gravações de áudio, que podem conter também ambientação sonora, incluindo canções, para além da história. 

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Ao The Guardian, o artista, inclusive, citou três obras não ficcionais — disponíveis em português em edições física e online — que chamaram a sua atenção nos últimos tempos. Duas delas abordam o mesmo tema: a jornada de vítimas do regime nazista encabeçado por Adolf Hitler.

Primeiramente, mencionou tais publicações, afirmando: 

“Hoje em dia, me pego ouvindo muito audiolivros, não ouvindo muita música. Hitler, Stalin, mamãe e papai: memórias da sobrevivência milagrosa de uma família’, de Daniel Finkelstein, é um deles. A arte da fuga: A história do homem que fugiu de Auschwitz para alertar o mundo[de Jonathan Freedland] é outro.” 

Em seguida, discutiu a respeito de um outro enredo que o prendeu recentemente. Como diz a sinopse, o livro em questão “é um híbrido de romance, ensaio e memórias, que poderia ser preguiçosamente classificado como ‘autoficção’”, o que é “extraordinário”, na opinião do artista: 

“O livro de Martin Amis [Os bastidores: Como escrever], que ele escreveu nos dois anos antes de morrer, é um trabalho extraordinário. Acho que ele tenta abordar um pouco de todas as obsessões que tinha naquele momento e há a suspeita de que cada uma dessas obsessões teria sido o assunto de livros inteiros se ele tivesse tido mais tempo. É muito triste que ele tenha morrido tão jovem [aos 73 anos].”

David Gilmour e audiolivros

David Gilmour tem se mostrado um grande fã de livros no formato de áudio. Tanto que, em 2020, o músico lançou a faixa Yes, I Have Ghosts especialmente para a adaptação no formato da obra “A Theatre for Dreamers”, escrita por sua esposa Polly Samson.

Falando a respeito do assunto à Rolling Stone, ele opinou à época:

“O formato de audiolivro tem um potencial enorme que não é explorado. Acho curioso que mais músicos não tenham colaborado criativamente com autores, narradores e produtores de audiolivros assim antes. Os dois mundos parecem se conectar perfeitamente e a música pode realmente ajudar a dar vida aos audiolivros de maneiras novas e inesperadas.”

“Luck and Strange” e turnê

Luck and Strange, novo álbum solo de David Gilmour, saiu no início de setembro. A turnê de divulgação começou no último final de semana no Circo Massimo, em Roma, Itália. Registros das duas primeiras apresentações podem ser conferidos clicando aqui.

O formato de várias datas em um mesmo local será adotado durante toda a excursão. A ideia é poupar o músico de 78 anos de viagens extensas e em curtos períodos.

Entre 9 e 15 de outubro, o músico sobe no palco do lendário Royal Albert Hall em Londres, Inglaterra. Os derradeiros compromissos até o momento se darão nos Estados Unidos. Em 25 de outubro, o show é em Inglewood, Califórnia, arredores de Los Angeles. A cidade de LA recebe o giro nos dias 29, 30 e 31 do mês. Fechando de vez a agenda, de 4 a 10 de novembro é a vez do Madison Square Garden, em Nova York.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Ao The Guardian, o artista, inclusive, citou três obras não ficcionais — disponíveis em português em edições física e online — que chamaram a sua atenção nos últimos tempos. Duas delas abordam o mesmo tema: a jornada de vítimas do regime nazista encabeçado por Adolf Hitler.

Primeiramente, mencionou tais publicações, afirmando: 

“Hoje em dia, me pego ouvindo muito audiolivros, não ouvindo muita música. Hitler, Stalin, mamãe e papai: memórias da sobrevivência milagrosa de uma família’, de Daniel Finkelstein, é um deles. A arte da fuga: A história do homem que fugiu de Auschwitz para alertar o mundo[de Jonathan Freedland] é outro.” 

Em seguida, discutiu a respeito de um outro enredo que o prendeu recentemente. Como diz a sinopse, o livro em questão “é um híbrido de romance, ensaio e memórias, que poderia ser preguiçosamente classificado como ‘autoficção’”, o que é “extraordinário”, na opinião do artista: 

“O livro de Martin Amis [Os bastidores: Como escrever], que ele escreveu nos dois anos antes de morrer, é um trabalho extraordinário. Acho que ele tenta abordar um pouco de todas as obsessões que tinha naquele momento e há a suspeita de que cada uma dessas obsessões teria sido o assunto de livros inteiros se ele tivesse tido mais tempo. É muito triste que ele tenha morrido tão jovem [aos 73 anos].”

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David Gilmour tem se mostrado um grande fã de livros no formato de áudio. Tanto que, em 2020, o músico lançou a faixa Yes, I Have Ghosts especialmente para a adaptação no formato da obra “A Theatre for Dreamers”, escrita por sua esposa Polly Samson.

Falando a respeito do assunto à Rolling Stone, ele opinou à época:

“O formato de audiolivro tem um potencial enorme que não é explorado. Acho curioso que mais músicos não tenham colaborado criativamente com autores, narradores e produtores de audiolivros assim antes. Os dois mundos parecem se conectar perfeitamente e a música pode realmente ajudar a dar vida aos audiolivros de maneiras novas e inesperadas.”

“Luck and Strange” e turnê

Luck and Strange, novo álbum solo de David Gilmour, saiu no início de setembro. A turnê de divulgação começou no último final de semana no Circo Massimo, em Roma, Itália. Registros das duas primeiras apresentações podem ser conferidos clicando aqui.

O formato de várias datas em um mesmo local será adotado durante toda a excursão. A ideia é poupar o músico de 78 anos de viagens extensas e em curtos períodos.

Entre 9 e 15 de outubro, o músico sobe no palco do lendário Royal Albert Hall em Londres, Inglaterra. Os derradeiros compromissos até o momento se darão nos Estados Unidos. Em 25 de outubro, o show é em Inglewood, Califórnia, arredores de Los Angeles. A cidade de LA recebe o giro nos dias 29, 30 e 31 do mês. Fechando de vez a agenda, de 4 a 10 de novembro é a vez do Madison Square Garden, em Nova York.

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