A presença de Joey Jordison será uma constante na história do Slipknot, mesmo o músico não estando mais neste mundo. Afinal de contas, o baterista foi peça importante na criação dos maiores sucessos da banda, além de ter se consagrado como um dos melhores no instrumento em sua geração.
Durante recente entrevista ao site do Knotfest, o percussionista e líder do grupo, Shawn “Clown” Crahan, falou sobre o ex-colega. E refletiu se o artista, que saiu em 2013 e faleceu em 2021, poderia ter regressado em algum momento para a posição atualmente ocupada pelo brasileiro Eloy Casagrande.
Ele disse:
“Eu não sei, cara. A morte de Joey foi como perder, de repente, algo que estava ali a vida inteira. E se todos pensarem sobre isso, nós realmente nunca falamos publicamente sobre essa situação. Você não consegue encontrar nada de nós explicando tudo isso, porque não é da conta de ninguém e ele era nosso irmão. Quem poderia ter havido uma chance na vida. Não sei o que aconteceria no futuro. Poderia ter havido uma chance de voltarmos a ficar juntos. Eu não sei.”
Ainda assim, Clown deixa claro que conjecturar a situação atualmente seria mera especulação.
“Eu não posso te dizer sim ou não, mas há uma chance maior de sim do que não por causa da amizade, o envelhecimento, a conversa e ser capaz de entender as coisas. Então, eu só quero que você saiba que estamos nos divertindo muito com nossa música e uns com os outros. Estamos todos trabalhando muito duro agora, muito duro. Por mais difícil que seja inaugurar novas filosofias, fazer esse setlist, fazer coisas novas, ter novas pessoas. É muito trabalho.”
Slipknot e a morte de Joey Jordison
Em recente e raro desabafo, Crahan descreveu a morte do baterista como a “coisa mais difícil” com que a banda precisou lidar. Durante entrevista à Alternative Press, o percussionista e líder do grupo destacou:
“[Quando] Paul faleceu, foi extremamente difícil. A banda poderia ter acabado ali mesmo. Então, o mesmo acontece com o Joey e isso vira nossa história. Não estamos prontos para que o mundo entenda [o que aconteceu]. O mundo não sabe de todas as coisas. O mundo não precisa saber. Isso foi extremamente difícil. Essa foi provavelmente a coisa mais difícil de todas. E ainda é.”
O motivo da morte do músico nunca foi devidamente esclarecido. Um comunicado divulgado à época apenas atestou que ele “faleceu pacificamente enquanto dormia”. Frédéric Leclercq, seu colega no Sinsaenum, chegou a dizer que sabia a causa, mas que não cabia a ele divulgá-la por questões de privacidade.
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