Ace Frehley concede declarações polêmicas a respeito de seus antigos companheiros no Kiss há anos. Não é novidade que o guitarrista original do grupo guarda rancor dos ex-patrões Gene Simmons e Paul Stanley. Porém, recentemente, ele decidiu ir além e também criticou os fãs da banda.
Durante entrevista a Eddie Trunk no Trunk Nation, em dezembro do ano passado, o artista descreveu o público consumidor do quarteto mascarado como não muito inteligente. Ao seu ver, uma parcela dos admiradores achava que, por causa da maquiagem igual à do substituto Tommy Thayer, ele continuava na formação mesmo que tivesse saído pela segunda vez em 2002.
Na ocasião, pontuou:
“Muitos fãs do Kiss não são as pessoas mais inteligentes do mundo… Quero dizer, os fãs de Ace são espertos. Há apenas alguns anos, eu recebia ligações de pessoas pedindo ingressos para o Kiss. E eu respondia: ‘você sabe que não estou mais tocando na banda’. E muita gente nem sabe disso.”
A afirmação chegou até Gene, que resolveu rebatê-lo. Quando perguntado a respeito, em bate-papo com o jornalista Daniel Dutra para a edição 279 da revista Roadie Crew, o vocalista e baixista opinou que o antigo companheiro de grupo está querendo chamar atenção a todo custo, já que lançou há pouco tempo seu novo álbum de estúdio, “10,000 Volts” (2024).
Disse o Demon:
“Ace precisa de manchetes, especialmente agora que está lançando um novo disco, então nada melhor do que revisar o próprio passado e falar mal dele.”
Na sequência, também destacou ter uma boa relação com Frehley — quando a conversa não envolve a banda. Ele afirma:
“Olha, eu sempre amei o Ace, e nós nos falamos de vez em quando. O mesmo serve para o Peter (Criss, baterista original do Kiss), mas é muito difícil fazer parte de uma banda, sabe? É mais difícil estar numa banda do que estar casado! Muitas pessoas se divorciam de seus casamentos, e existem pouquíssimas bandas que mantiveram sua formação original até o fim da vida.”
Kiss e Ace Frehley atualmente
Enquanto o Kiss se aposentou oficialmente em 2023, Ace Frehley segue na ativa. Seu álbum solo mais recente é “10,000 Volts”, divulgado em turnê. O guitarrista prepara também “Origins Vol. 3”, seu terceiro disco de covers, para 2025.
No dia 2 de dezembro, em seu último show, o Kiss anunciou que a história da marca será prosseguida através de avatares. As representações virtuais de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) assumirão a linha de frente em espetáculos que ainda serão devidamente explicados.
A “New Era” do Kiss contempla outras iniciativas um pouco mais convencionais — e, em maioria, já conhecidas do público. A banda dará sequência a seu museu em Las Vegas, inaugurado em 2022, bem como ao cruzeiro Kiss Kruise.
A cinebiografia “Shout it Out Loud” segue em produção. A história do grupo será contada em seus primeiros anos, até o estouro com o álbum “Alive!”, em 1975.
A obra é uma parceria com a Netflix, que se encarregará da promoção e distribuição. O norueguês Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, “A Aventura de Kon-Tiki”) é o diretor. O roteiro é assinado por Ole Sanders.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.
